Caninana Marrom Listrada , Cobra 🐍 cipó (Chironius flavolineatus)
Автор: Guilherme do mato
Загружено: 2025-09-27
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Chironius flavolineatus, popularmente conhecida por cobra-cipó ou cobra-espada, é uma espécie de serpente da família Colubridae. É uma cobra não venenosa, de hábito diurno e semi-arborícola, da América do sul, com ampla distribuição no Brasil, ocorrendo nas savanas, cerrados e matas. [5]
Taxonomia
O gênero de serpentes Chironius (Fitzinger, 1826), apresenta um histórico de instabilidade taxonômica. Segundo estudos recentes, baseados em coalescência multiespécie [a] [b], Chironius flavolineatus (Jan, 1863) têm sido proposta como um complexo de espécies, com a proposição de linhagens crípticas ao longo de sua distribuição. HAMDAN ET AL, 2014 [6] corroboraram a autoria de Chironius flavolineatus até JAN, G. 1863 [2] e designaram um lectótipo para a espécie. HAMDAN E FERNANDES, 2015 [7] revisaram e redescreveram a espécie e, em relação a revisão anterior de DIXON, WIEST JR & CEI, 1993 [8] algumas modificações taxonômicas ocorreram — Chironius flavolineatus foi constatado como um complexo de espécies e foram descritas duas espécies plenas muito similares, Chironius diamantina (Fernandes & Hamdan, 2014) e Chironius brazili (Hamdan & Fernandes, 2015).
Distribuição geográfica
Chironius flavolineatus é endêmica da América do Sul, ocorrendo na região do Chaco, departamento de Santa Cruz, na Bolívia; departamento de Amambay, [9] no Paraguai, e amplamente distribuída pelos biomas cerrado, caatinga, floresta amazônica, restinga e mata atlântica do Brasil, nos estados do Amazonas, Amapá,[10] Maranhão, Pará, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo, em altitudes variáveis entre 3 e 1.171 metros acima do nível do mar (geralmente entre 100 e 400 metros de altitude). [11] [7] [12]
Morfologia
Chironius flavolineatus (Jan,1863) é uma serpente de porte mediano, que pode atingir até 140 centímetros de comprimento. Seu corpo é delgado e sua cauda longa. A cabeça é de cor bronze ou marrom avermelhado e se destaca do dorso, preto ou cinza-escuro em seu terço anterior, e acastanhado ou marrom avermelhado no restante com uma fina faixa vertebral amarelada ou branco-creme, distinta da nuca, que se estende pelo comprimento do corpo, fundindo-se ao padrão dorsal posteriormente. Seu fundo ventral é completamente branco-creme ou amarelado, sem ornamentações.
Herpetrodyas carinatus var. flavolineata — Prancha II da edição 31 de Iconographie générale des ophidiens publicada por Jan & Sordelli em 1869.
Suas escamas são lisas e quilhadas, em média com um par de fileiras paravertebrais e com uma única escama temporal posterior. Seus olhos são grandes e de pupílas redondas, sua dentição é áglifa e não possui presas ou glândula de Durvenoy.[c] [7] [13] [14]
Ecologia
Chironius flavolineatus é generalista quanto ao habitat ocorrendo no pantanal, no cerrado, na restinga e nas florestas tropicais. É uma serpente diurna e semi-arborícula que gosta de caçar no chão, alimentando-se principalmente de anuros. A espécie é ovípara (3-8 ovos), com fêmeas adultas relativamente maiores que os machos, de peso e comprimento médios maiores. O tamanho menor dos machos indica que o combate entre machos para acasalamento é limitado. Os machos tendem a ter caudas mais longas e olhos maiores que suas contrapartes. As fêmeas só começam a reproduzir quando atingem uma reserva corporal suficiente para produzir e carregar seus ovos ou embriões. O tamanho corporal está altamente correlacionado com o tamanho da ninhada. C. flavolineatus foi descrita como a única espécie de Chironius a não apresentar dimorfismo ontogenético.[8] [15] Diferenças de diâmetro dos olhos observadas em outros membros de Chironius da Mata Atlântica, muitas vezes são associadas a atividades exclusivas dos machos, como a busca por fêmeas. [16][17] Não é uma espécie agressiva e, habitualmente usa a camuflagem e a fuga como formas de defesa, mas quando ameaçada ou manuseada pode achatar-se lateralmente, escancarar a boca mostrando mucosa bucal, realizar descarga cloacal ou tentar morder.[18] [19]
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