Lançamento de «Três Discursos sobre Eros — Meditação sobre o Fedro, de Platão», de João Constâncio
Автор: Edições Tinta-da-china
Загружено: 2025-10-03
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Lançamento de «Três Discursos sobre Eros — Meditação sobre o Fedro, de Platão», de João Constâncio, na Livraria da Travessa, com apresentação de Abel Barros Baptista.
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NOVO VOLUME DA COLECÇÃO «ENSAIO ABERTO» É DEDICADO AO FEDRO DE PLATÃO E À NATUREZA DE EROS.
Três Discursos sobre Eros é uma meditação sobre o diálogo Fedro, de Platão, e especialmente sobre o modo como nele se pensa a dupla natureza de eros: este é uma forma de “loucura” — um desejo de posse e um perder‑se num mundo de ilusão —, mas é também “divino”, uma experiência da beleza que desperta a alma para a interrogação da verdade. O fio dessa meditação é dado pela discussão da relação entre filosofia e poesia, do carácter poético‑literário do texto platónico e da origem das imagens platónicas de eros nos poemas de Safo e em toda a tradição poética dos gregos. Esse fio leva também à reflexão sobre múltiplos ecos das questões platónicas em autores como Nietzsche e Proust e, acima de tudo, sobre a interpretação do Fedro nas obras de Hegel, Heidegger e Thomas Mann. Desta forma, o livro faz pensar no eros platónico como uma experiência surpreendentemente moderna de subjectivização e autenticidade — mas, ao mesmo tempo, como uma experiência da beleza e da verdade que devemos questionar se não estará irremediavelmente perdida para nós.
“João Constâncio oferece ao leitor uma interpretação original do Fedro de Platão, que é também uma travessia e um diálogo em profundidade com a tradição filosófica e a arte poética grega. O essencial se enuncia já logo de saída, com a pergunta pelo que é eros em seu ser próprio, em sua essência e verdade. Ao fio condutor desta pergunta enunciam‑se outras, como aquela que se interroga por suas diferentes espécies, seu valor e préstimo. Nesse périplo, o leitor é agraciado com uma linguagem cristalina, de rara elegância, que harmoniza o rigor conceitual e analítico com a fluidez e leveza do discurso ornado e preciso. Para João Constâncio, Fedro é estratégico, pois não versa apenas sobre o amor (erōs) e a beleza, mas essencialmente sobre a filosofia como amor (philia) pela sabedoria, portanto, pela verdade — uma vez que não há filosofia sem a experiência amorosa da beleza, sem o encanto autenticamente erótico que nasce da reverência e da perplexidade vivenciadas na presença das coisas belas com as quais nos deparamos no mundo. Fedro é, assim, um discurso sobre o primado da beleza sobre todas as outras ideias, pois só ela mobiliza a alma para a ‘vontade de verdade’, inspiração divina da atividade filosófica. A meditação sobre Fedro é também o espaço e a ambiência espiritual para a dicção própria de Constâncio como filósofo, no trato fecundo com outras perspectivas de recepção do legado platônico, especialmente aquelas de Hegel, Heidegger e Nietzsche, mas também com a literatura de Thomas Mann. Em suma, o leitor tem em mãos um precioso tesouro, que pode frequentar com deleite, cuja leitura — uma fonte de prazer — é capaz de produzir arrebatamento, isto é, aquela loucura ou mania extática, que é condição tanto da filosofia como da poesia, e que pode nos conduzir para o que verdadeiramente somos.”
— Oswaldo Giacóia
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