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As Experiências Matemáticas

Автор: Matemática Humanista

Загружено: 2022-06-18

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As Experiências Matemáticas (Texto de Carlos Mathias)
Mathias, C. As Experiências Matemáticas. Jornal Dá Licença n.80. Niterói. Universidade Federal Fluminense, 2022.

Falamos tanto da matemática como uma coisa... Uma coisa cuja aprendizagem é especificamente pretendida na escola e indispensável na vida. O alicerce onipresente de toda ciência, quase um deus–crença forjado na presunção de verdades definitivas, o nome de um alvo de fé.
Mas o que há além do nome disposto na capa dos livros mais temidos? Além dos conteúdos, eventos e artigos?
Antes de as coisas se tornarem coisas e ganharem nomes, vieram as experiências. Por exemplo, a Lua, no início, era só matéria. Passou a ser Lua em decorrência dos tantos momentos de comoção, curiosidade e deslumbre que compartilhamos enquanto humanidade. Os momentos em que foi deus, amor, ficção, solidão e companhia, luz e sombra, dependendo do dia, tornaram aquela matéria Lua – vejam quão belo pode ser o poder de nossas memórias, reflexões, sonhos, tristezas e alegrias.
Coisas emergem das experiências humanas e, por elas, são permanentemente revisitadas e modificadas – um processo circular que chamo de coisificação. Aqui não me refiro à coisa-matéria, mas à coisa-cultural.
O nome que damos a uma coisa é a forma mais imediata de registro, para a sua permanência. No entanto, coisa alguma é apenas o seu nome: é sobretudo aquilo que mobiliza, que acolhe e oportuniza por meio das experiências que em torno dela se dão.
Com o passar do tempo, as experiências que se dão em torno de uma coisa deixam de se ater às circunstâncias originais da coisificação. Uma cadeira, por exemplo, foi coisificada em meio ao cansaço de nossos membros inferiores e ao conforto que sentimos ao sentar. No entanto, as experiências que hoje vivemos em torno de uma cadeira não se restringem mais ao sentar, elas foram expandidas pelas tranças do nosso viver.
Em uma fábrica, medimos as dimensões de uma cadeira para construirmos os seus moldes; em casa, subimos em uma cadeira para alcançarmos a lâmpada que precisa ser trocada; no cinema, nos sensibilizamos com a cena em que um professor de música tem um ataque de fúria e arremessa uma cadeira sobre um estudante. A coisa cadeira, que emergiu do alívio que sentimos ao sentar quando cansados, foi revisitada e expandida pelo medir industrial, pelo improvisar do dia a dia e pelo expressar das emoções.
Quem diria que cadeiras seriam variáveis, ressignificadas no tempo? Pois elas são, até mesmo para aqueles que nelas apenas se sentam: quem assiste a uma aula sabe que cadeiras diminuem de tamanho em seus minutos finais.
As coisificações na matemática funcionam de modo semelhante. Um polinômio e uma cadeira são coisas que pouco diferem no início de suas coisificações, pois ambos nasceram de afetos sentidos. No entanto, após a formalização dos objetos matemáticos, em vez de as experiências os revisitarem e oportunizarem a construção de novos significados e sentidos para o desenvolvimento ético e inclusivo da ciência, elas priorizam as discussões internas sobre as estruturas da sintaxe matemática. A gaiola matemática cresce para dentro.
Não é à toa que a pergunta mais popular feita pelos estudantes nos cursos de matemática é “Professor, isso serve para quê?”. Assim como a crítica mais comum feita pelos professores é “aqui você não foi rigoroso o suficiente”.
Parece importar mais como um objeto matemático foi vestido para participar do jogo formal, do que o seu próprio significado. Sandálias não são admissíveis em trajes a rigor, mas sujeitos fétidos sim, desde que estejam com seus sapatos bem engraxados.
Para o senso comum, as experiências que se dão em torno da matemática divulgam exclusão, despersonalização e elitismo. No passado, foi assim que a matemática foi coisificada na escola: algo para poucos, coisa de gênio, de robô. A mesma para todos, presente em todo lugar, objetiva. O ponto em que a despersonalização e a arrogância são deliberadamente travestidas de neutralidade e acesso democrático. O que mudou?
O senso comum não deixou passar desapercebida a tragédia que a academia deveria ter visto e a matemática coisa-cultural se tornou aquilo que dela fizeram.
Para reverter esse quadro, as experiências primeiras que coisificaram a matemática precisarão ser conhecidas e exaltadas. O estudo da história nos ajudará nesse ponto. O afeto sentido é o ponto de partida. Mas as experiências que exigirão maior cuidado e atenção serão aquelas capazes de revigorar e apresentar novos sentidos para as coisas já formalizadas. Essas serão as experiências que constituirão as matemáticas do futuro.
Em um mundo repleto de horrores e ódio, a humanidade clama por coisas imbuídas na ética, no respeito, na solidariedade, na cooperação e na paz. A matemática poderia ser uma dessas coisas.
Será para você?

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Videotexto em homenagem à memória de Reuben Hersh.

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