MATERNIDADES PRETAS: ATRAVESSAMENTOS SUBJETIVOS
Автор: Canal Preto
Загружено: 2025-05-08
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Pela reprodução histórica (ou não) de traumas raciais e a considerar as violências estatais perpetuadas entre disparidades socioeconômicas e a desassistência no cuidado em saúde, a maternagem (ato de maternar) negra ultrapassa o âmbito doméstico e faz de medos e de inseguranças ainda gestacionais expectativa tristemente constante. Desvalorizadas em seu fazer e desumanizadas na invisibilidade de não pouco numerosas ações, mães, cuidadoras e mesmo responsáveis negras experienciam desafios que, à quase completa sobrecarga, influenciam escolhas relacionadas à educação, à autoestima, à positivação das identidades e à sobrevivência própria e dos filhos em meio à solidão. A reconhecer silenciosas as dores por cada gesto, ausência ou palavra, dado o risco de julgamentos e da criminalização, o afeto e a partilha coletivizados transformam o maternar negro em ato político e em espaço de cura, pois amoroso na geração da vida e na continuidade do povo afro-brasileiro.
O Canal Preto da semana discute o pessoal e o político das maternidades pretas e da ética do cuidado no enfrentamento ao racismo, pois desde o ventre, ou desde o amor cultivado, vidas negras importam e reafirmam-se ancestrais.
Fontes de pesquisa: Notícia Preta, Crioula, Agência Pública e Jornal Empoderado.
AGRADECIMENTO
O Canal Preto agradece às convidadas o apoio, a confiança e a partilha de conhecimento, pois suas falas são a maior referência utilizada na e para a construção de todo o conteúdo publicado ao longo da semana.
Marcele Oliver - Educadora antirracista, produtora cultural e empreendedora social. Idealizadora e fundadora do Instituto Avança Nega.
Cíntia Aleixo - Psicóloga especialista em Saúde Mental, Aleixo é consultora em Intervenção Terapêutica Racial e em Perinatalidade e apresentadora do Alta Estima (E! Now).
#ParaTodoMundoVer: no vídeo (plano médio), vemos, respectivamente, as seguintes pessoas convidadas: Marcele Oliver, uma mulher negra grávida com os cabelos crespos presos em um coque alto, veste um top verde estampado e um colete de crochê bege escuro com a barriga à mostra e usa, além de piercings prateados e dourado (septo e narina esquerda), uma gargantilha de búzios, maxibrincos de palha e anéis (branco, na mão esquerda; com o formato do mapa do continente africano, na mão direita); e Cíntia Aleixo, uma mulher negra de cabelos crespos curtos (altura dos ombros), veste uma blusa de mangas longas estampada em animal print e uma calça jeans e usa, além de anéis, gargantilha e brincos dourados.
Racismo. Ou você combate, ou você faz parte. Qual dos dois é você?
#maternidade #preta #desafios #canalpreto
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