HETEROIDENTIFICAÇÃO RACIAL ERRADA CANCELA MATRÍCULA DE COTISTA PARDO NA USP MEDICINA
Автор: SEPOSICIONEcomJC
Загружено: 2024-03-02
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Jovem que perdeu vaga de medicina na USP por não ser considerado pardo entra na Justiça para tentar reverter decisão
Alison dos Santos Rodrigues conseguiu a vaga via Provão Paulista, mas banca de heteroidentificação da Universidade de São Paulo não o considerou pardo. Alunos que fizeram o Provão passaram por bancas realizadas virtualmente, ou seja, não foram chamados para entrevistas presenciais.
FONTE G1
O jovem de Cerqueira César (SP) foi aprovado pelo Provão Paulista no curso de medicina da USP, mas perdeu a matrícula.
A família de Alison dos Santos Rodrigues, jovem de 18 anos que perdeu sua vaga no curso de Medicina da Universidade de São Paulo após ter a autodeclaração como pardo negada pela banca de heteroidentificação, ingressou na Justiça para solicitar que a matrícula do estudante seja efetivada imediatamente.
Jovem matriculado com cota perde vaga de medicina na USP por não ser considerado pardo
Alisson é da cidade de Cerqueira César, no interior de São Paulo. Ele havia sido aprovado no vestibular via Provão Paulista, do governo do estado, na categoria cotistas egressos da rede pública e autodeclarados PPIs (pretos, pardos e indígenas).
No caso dos alunos que fizeram o Provão Paulista, as bancas de heteroidentificação foram realizadas virtualmente, informou Laise Mendes, tia do jovem.
Questionado pelo g1 sobre o motivo de a USP não fazer entrevistas de forma presencial, a universidade informou que "isso demandaria um calendário de bancas de heteroidentificação incompatível com o calendário dos vestibulares do ENEM, das universidades paulistas e do Provão Paulista"
"Teríamos muitos candidatos viajando para São Paulo sem matrícula efetivada e sem uma resposta definitiva das bancas de heteroidentificação, o que acarretaria prejuízo para os candidatos", completou.
'Estamos lutando', diz família
"Estamos lutando, pois ele tem os critérios que a USP pede, ele tem os traços, ele fala que sempre soube que é pardo, se declara pardo, e eles não querem aceitar as pessoas como elas são. Isso é injusto", disse Laise Mendes.
"Mandaram e-mail de boas-vindas e depois informaram que não iria se encaixar no PPI. Eles o analisaram por vídeo, que durou um minuto, ele leu só um texto. No meio da recepção de calouros, eles nos enviaram o e-mail falando que havia sido negado em PPI. Ficamos sem chão, afinal, no dia 23, havíamos recebido o e-mail que ele havia sido aprovado e poderia fazer a matrícula do dia 26 ao dia 28. Quando deu errado, choramos muito, ficamos sem saber o que fazer", completa.
Em nota, a USP informou:
"Alisson dos Santos Rodrigues, a deliberação final se deu na última sexta-feira, dia 23 de fevereiro, e foi enviada no dia subsequente. Importante frisar que todos os candidatos que estavam com recursos sendo analisados sabiam que a matrícula estava condicionada ao resultado das bancas de heteroidentificação. O que o estudante tinha era uma pré-matrícula condicionada ao resultado do processo de heteroidentificação".
O g1 também perguntou sobre os cuidados para esse tipo de avaliação, já que até mesmo a iluminação do local poderia prejudicar o aluno. Em resposta, a USP disse que "nas versões virtuais, a banca de heteroidentificação toma todo o cuidado para que a visualização das características fenotípicas seja feita de maneira adequada, pedindo, por exemplo, para que os candidatos mudem a posição do corpo e procurem lugares com melhor iluminação. Tudo para garantir a isonomia da oitiva".
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