LUZES ESTRANHAS, MONTANHA MISTERIOSA E UM ANTIGO CEMITÉRIO INDÍGENA

Nossa aventura de hoje teve início após ouvirmos relatos de dois agricultores da região, sobre avistamentos de luzes estranhas voando baixo durante a noite, próximo a montanha da Pluma, cerca de 20km do município de Amapá. Além disso, fomos informados também que na mesma área, existe uma outra montanha chamada Aristé, com um paredão de pedra vertical no meio da floresta, neste local foram encontrados resquícios de cerâmica que parecem feitos de barro, possivelmente de uma civilização antiga que habitou a região.
Partirmos então para a excursão Montanha Aristé.

Para chegarmos ao nosso destino, saimos do município de Amapá pelo ramal da Bacabinha, no trevo com a BR-156 sentido Macapá, percorremos aproximadamente 4km até a entrada do ramal a direta que leva tanto para a montanha da Pluma, quanto para o nosso destino, a montanha Aristé. O trajeto até a montanha e de 10km por uma estrada de terra.

A maior formação florestal do Estado do Amapá é a Amazônica que ocupa aproximadamente 73% da área estadual. Uma de suas composições vegetais é a Floresta de Mata Firme. Nesse tipo de formação amazônica encontramos árvores de grande porte, e uma vegetação densa o que justifica a maior diversidade de espécies.

Essas espécies vegetais se destacam pelo seu alto valor comercial, sobretudo relacionada à atividade industrial madeireira que extraem madeiras de árvores como maçaranduba e cedro.

Após 20 minutos de caminhada, chegamos ao pé da montanha Aristé. Acredita-se que este nome foi dado a montanha por conta da civilização indígena Aristé.

O norte do Amapá e leste da Guiana Francesa foram locais de desenvolvimento de uma cultura pré-histórica caracterizada por um tipo específico de cerâmica, denominada pelos arqueólogos de Aristé.
A civilização habitou a região a pelo menos 7.000 anos, segundo estudos.

Esta cultura foi associada a diversos contextos, tanto mundanos como sagrados. Alguns desses contextos são monumentais e impressionantes, como as estruturas megalíticas e as cavernas funerárias do Amapá; outros são mais humildes, apresentando apenas pequenas fossas preenchidas com urnas ou cacos.

Do alto da montanha a vista é fantástica. Aqui conversamos com os agricultores Bira e Sabá sobre as luzes misteriosas que avistaram na região.

Sebastião informou que do outro lado da montanha, existe uma caverna. Descemos para procurar esta caverna. No caminho, encontramos uma rocha que pelas características, serve provavelmente como abrigo para onças e outros animais.
Após alguns minutos andando, decidimos interromper a excursão por conta do horário, já estava anoitecendo e seria extremamente arriscado continuar no local. Porém, em outra oportunidade retornaremos para mostrar está misteriosa caverna na montanha Aristé.