BRUMADINHO: O QUE MUDOU APÓS O ROMPIMENTO DA BARRAGEM DO CÓRREGO DO FEIJÃO?
Автор: FUI ALI COM RODNEY LINHARES
Загружено: 2025-06-14
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O incidente aconteceu mais de três anos após o rompimento da barragem de rejeitos de Fundão na cidade de Mariana, também no estado de Minas Gerais.[45] A barragem 1, ao romper-se, formou ondas gigantes de rejeitos, que avançaram em direção de carros, casas, árvores, animais e pessoas. Imagens captadas por câmeras instaladas no local mostraram o momento do rompimento e calcula-se que a velocidade da lama alcançou cerca de oitenta quilômetros por hora, sendo que à medida que os rejeitos se deslocavam, foram perdendo velocidade.[46]
Mapa da área atingida.
As sirenes de segurança, que deveriam ter sido acionadas para alertar funcionários e moradores, acabou não tocando.[43] Entretanto, no caso da Mina de Feijão, devido à proximidade entre a barragem 1, o refeitório e a área administrativa, mesmo com sirenes dificilmente os funcionários da Vale iriam conseguir se salvar.[42] A sirene localizada na região do Parque da Cachoeira não foi afetada pela avalanche de lama e permaneceu intacta no local.[42]
No momento do rompimento, trabalhadores estavam na área administrativa da mina,[47] que foi atingida, assim como parte da comunidade da Vila Ferteco,[48] ambas a cerca de um quilômetro a jusante da barragem. Às 15h50min os rejeitos que vazaram da Mina de Feijão atingiram o rio Paraopeba.[45][49] Até as 16h49min ainda não havia confirmação de mortes segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.[47] Às 17h07min, uma estimativa do corpo de bombeiros apontou quatro vítimas feridas e duzentas pessoas desaparecidas.[50][51]
Em 27 de janeiro, por volta das 5h30min da manhã, sirenes anunciaram o risco de rompimento da barragem 6, após ter sido detectado um aumento de seu nível. Cerca de 24 mil moradores de Brumadinho foram evacuados, incluindo os bairros Parque da Cachoeira, Pires, Centro e Novo Progresso. Por conta dos riscos, a busca por sobreviventes precisou ser interrompida.[52] Depois do rompimento da barragem, seis prefeituras de municípios da Bacia do Paraopeba emitiram alertas para que a população se mantivesse longe do leito do rio.[23]
Equipes dos estados de São Paulo, Goiás, Espírito Santo e Santa Catarina foram enviadas para auxiliar nas buscas em Brumadinho, com mais oitenta militares e quatro aeronaves, além de cães farejadores.[53] Mais de 150 empresas que desenvolvem produtos e serviços de alta tecnologia se apresentaram no dia 28 para ajudar as vítimas em Brumadinho. A convocação foi feita pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), órgão vinculado ao Ministério da Economia.[54] Cerca de 82 médicos cubanos que estavam no Brasil ofereceram ajuda às vítimas e se colocaram à disposição do governo.[55] Embora a maioria dos profissionais fossem clínicos-gerais, havia entre eles também especialistas em cardiologia, oftalmologia e ginecologia.[55] A comunidade médica cubana é conhecida por missões humanitárias, por exemplo, em regiões da África, durante a epidemia do ebola.[55][56]
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