Quando o trem não esperou pelo coração

Ela perdeu o trem que podia mudar a carreira…
E, por um erro de digitação, encontrou alguém que mudaria a forma como ela via a própria vida.

Luísa chega atrasada na plataforma e vê o trem partir bem diante dos seus olhos.
Frustrada, liga “sem querer” para um número desconhecido – e do outro lado está Rafael, um estranho que jura que a conheceu na fila do café da Estação da Luz. Entre áudios, fotos banais do dia a dia e piadas sobre trens perdidos, os dois constroem uma conexão silenciosa, feita de pequenas presenças.

Até que surge uma proposta: Berrini ou Berlim.
Enquanto ele se prepara para talvez mudar de país, eles se encontram em estações, cafeterias e plataformas, sempre às pressas, sempre um pouco aquém de nomear o que sentem.
E quando chega o dia do embarque, não há cena de filme na estação ou no aeroporto — só duas pessoas, cada uma de um lado da cidade, tentando descobrir se aquilo que vivem é só uma “plataforma” passageira ou um “trilho” que continua mesmo depois que o trem vai embora.

🌿 Uma história sobre encontros improváveis, decisões difíceis e sobre tudo aquilo que a gente sente, mas quase nunca tem coragem de dizer na hora certa.
Sobre aceitar que alguns trens não esperam… e ainda assim aprender que o coração não vive apenas de chegadas e partidas.

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Você já sentiu que “perdeu o trem” com alguém? Acredita em segundas chances?

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