ACORDO UNIÃO EUROPEIA MERCOSUL VAI SER ASSINADO EM 20 DE DEZEMBRO SEGUNDO GOVERNO LUAL
Автор: O Dizimista
Загружено: 2025-11-25
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Um novo marco em comércio internacional: o Mercosul–UE chega à reta final
O anúncio feito no fim de novembro de 2025 pelo presidente Lula de que o Acordo Mercosul–União Europeia será assinado no próximo dia 20 de dezembro representa um momento histórico no comércio global. Segundo ele, o pacto envolve "aproximadamente 722 milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto combinado de US$ 22 trilhões", o que o tornaria “talvez o maior acordo comercial do mundo”.
Depois de quase 25 anos de negociações entre os blocos — que recomeçaram de fato em 2013 após longas interrupções —, os principais termos foram consensualizados no final de 2024, abrindo caminho para a formalização.
A assinatura prevista agora deve incluir dois textos distintos: um acordo econômico-comercial de vigência provisória e um acordo mais amplo e completo, cuja ratificação ainda dependerá de processos legislativos nos países envolvidos.
Por que o acordo é estratégico — e tão esperado
Do ponto de vista econômico, o tratado tem o potencial de abrir de forma significativa mercados para exportações sul-americanas, especialmente agrícolas e de commodities — como carnes, açúcar, etanol, frutas, suco de laranja, grãos e outros produtos primários.
Para o bloco europeu, o acordo também representa acesso facilitado a manufaturas, produtos industriais, bens de consumo e componentes industriais oferecidos pelos países do Mercosul.
Além disso, o pacto formaliza regras mais estáveis e previsíveis para comércio, investimentos estrangeiros e cooperação regulatória — incluindo diretrizes para propriedade intelectual, padrões sanitários e fitossanitários, práticas competitivas, direitos de origem, segurança alimentar e barreiras técnicas.
Para países do Mercosul, especialmente o Brasil, isso significa uma oportunidade de integrar-se mais profundamente às cadeias globais de valor, atrair investimentos estrangeiros e diversificar parceiros comerciais.
Politicamente, o acordo também é uma bandeira de multilateralismo no momento em que o mundo navega sob tensões comerciais e protecionistas — reforçando uma aposta em comércio aberto, regulamentado e cooperativo.
Os desafios persistentes: ambiente, agricultura e aprovação na UE
Apesar da mobilização política e econômica, o caminho até a implementação plena do acordo não é isento de obstáculos. Nos países da União Europeia, há forte resistência, principalmente de setores agrícolas. Países como a França criticam o pacto, alegando que a abertura para importações do Mercosul — especialmente carne bovina — poderia comprometer padrões ambientais, sanitários e de bem-estar animal na Europa.
Essas resistências atrasam o processo de ratificação: o texto precisa ser aprovado pelo Parlamento Europeu (votação com maioria absoluta dos deputados) e ratificado por ao menos 15 dos 27 países-membros, que representem 65% da população da UE.
Por sua vez, no Mercosul, a ratificação depende dos parlamentos dos países-membros — embora a entrada em vigor possa ocorrer individualmente, sem necessidade de consenso simultâneo.
Correio do Estado
Também há críticas ambientais e sociais: parte da comunidade internacional e ONGs expressam preocupação de que o acordo, sem salvaguardas robustas, possa aumentar o desmatamento, comprometer padrões sanitários e aprofundar desigualdades.
O que muda, de fato, para o Brasil — e o que observar a partir de agora
Para o Brasil, a assinatura representa uma oportunidade de ouro para expandir exportações agrícolas e minerais, impulsionar investimentos, gerar empregos e consolidar uma presença mais forte no comércio global. A expectativa é que a integração estimule modernização industrial, diversificação da economia e acesso a mercados tradicionais da Europa com menos barreiras.
Por outro lado, será fundamental garantir que padrões ambientais, trabalhistas e sanitários sejam respeitados — tanto para atender exigências da UE quanto para proteger a biodiversidade e os direitos dos trabalhadores no Brasil. A tarefa pós-assinatura, como destacou o presidente Lula, será extensa, e envolverá regulação, adaptação, fiscalização e diálogo contínuo com os europeus.
Outros pontos a serem observados nos próximos meses: a formalização do acordo provisório, a reação dos mercados internacionais, os ajustes nas cadeias de produção e exportação, e o impacto nos preços domésticos de produtos agrícolas e industriais. A implementação gradual também exigirá adaptação de empresas nacionais, especialmente pequenas e médias, para competir em novos mercados.
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