🇨🇭 Suiça - Bernina Express

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No comboio vermelho que corta a montanha,
segue um grupo de amigos e o riso acompanha.
Dois países unidos num mesmo trilho,
com gargalhadas quentes, cheias de brilho.

De Tirano partimos, o sol iria brilhar,
entre neve branca e lagos a espelhar.
Há lagos azuis, outros gelados,
silenciosos, vastos, quase encantados.

O frio é intenso, morde-nos com desdém,
mas a alegria vence, ninguém se detém.
Sorrisos surgem a cada curva do caminho,
cada paisagem partilhada é um carinho.

Entre pontes e vales, o tempo abranda,
a amizade cresce enquanto o comboio anda.
E ao chegar a St. Moritz, tivemos a confirmação:
o frio não passou… nem passará a recordação.

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Acordámos cedo com a expectativa em alta.
A primeira preocupação ficou para trás num ápice. Depressa nos apercebemos que iríamos ter bom tempo.
Tanto para dizer sobre esta aventura. Vamos por partes.
O bilhete pode ser comprado na estação e (nós comprámos no dia anterior) dá para o dia da viagem ou seja, para ir de Tirano a St. Moritz. Podemos entrar e sair as vezes que quisermos.
O comboio aqui retratado nesta viagem, não é o Bernina Express das janelas panorâmicas! O bilhete tem de ser comprado com muita antecedência, estava esgotado. QUE BOM QUE ESTAVA ESGOTADO!
Chegámos à estação bem cedo. Queríamos ir juntos na mesma carruagem e conseguimos. Entrámos e instalámo-nos.
Poucos minutos antes da hora da partida, todas as pessoas que estavam na mesma carruagem que nós tiveram que sair. Devido a uma avaria, iria ser substituída. AINDA BEM QUE AVARIOU!
Atónitos, lá saímos para a rua. Cerca de quatro dezenas de pessoas ficaram ali na gare mas a demora foi curta, em menos de dez minutos já lá estava o comboio novamente.
A carruagem de passageiros foi substituída por uma carruagem de "carga", própria para levar bicicletas ou material de sky... com dois bancos laterais corridos ao longo das janelas. O que à partida parecia ser mau, acabou por se tornar excelente.
Rapidamente concluímos que poderíamos correr livremente de uma janela para outra, sem incomodar ninguém, aproveitando ao máximo as paisagens quer à direita quer à esquerda.
Resumindo, fizemos a viagem, praticamente toda, de pé.
Não me alongarei em descrições. As imagens falam por si.
E ficámos FELIZES, por trocar o conforto de uma carruagem normal, onde iríamos "cordeirinhos" sentados, por um vagão de "carga" que nos libertou de amarras.
A malta jovem é assim...