Mariza (Concerto de Lisboa 01) - loucura . primavera . medo (letra)
Автор: portuscalept
Загружено: 2013-01-13
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0:01 - Loucura
3:55 - Primavera
9:05 - Medo
MARIZA CONCERTO EM LISBOA 2006
Em palco estiveram durante o espetáculo - Mariza, voz, Vasco Sousa, baixo, António Neto, guitarra acústica, e Luís Guerreiro, guitarra portuguesa.
No lado direito do palco, esteve também uma secção de percussão, que acompanhou a intérprete fadista em Barco Negro e Feira de Castro.
Do lado esquerdo do palco, sob a condução do brasileiro Jacques Morelenbaum, tocava a prestigiada Sinfonietta de Lisboa.
__ Loucura __
Letra: Júlio Campos Sousa
Música: Frederico de Brito
Sou do fado
Como sei
Vivo um poema cantado
De um fado que eu inventei
A falar
Não posso dar-me
Mas ponho a alma a cantar
E as almas sabem escutar-me
Chorai, chorai
Poetas do meu país
Troncos da mesma raiz
Da vida que nos juntou
E se vocês
não estivessem a meu lado
Então não havia fado
Nem fadistas como eu sou
Esta voz
tão dolorida
É culpa de todos vós
Poetas da minha vida
É loucura,
ouço dizer
Mas bendita esta loucura
de cantar e de sofrer
Chorai, chorai
Poetas do meu país
Troncos da mesma raiz
Da vida que nos juntou
E se vocês
não estivessem a meu lado
Então não havia fado
Nem fadistas como eu sou
__ Primavera __
Letra: David Mourão-Ferreira
Música: Pedro Rodrigues
Todo o amor que nos prendera
Como se fora de cera
Se quebrava e desfazia
Ai funesta primavera
Quem me dera, quem nos dera
Ter morrido nesse dia
E condenaram-me a tanto
Viver comigo meu pranto
Viver, viver e sem ti
Vivendo sem no entanto
Eu me esquecer desse encanto
Que nesse dia perdi
Pão duro da solidão
É somente o que nos dão
O que nos dão a comer
Que importa que o coração
Diga que sim ou que não
Se continua a viver
Todo o amor que nos prendera
Se quebrara e desfizera
Em pavor se convertia
Ninguém fale em primavera
Quem me dera, quem nos dera
Ter morrido nesse dia
__ Medo __
Letra: Reinaldo Ferreira
Música: Alain Oulman
Quem dorme à noite comigo
É meu segredo,
Mas se insistirem, lhes digo,
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo
E cedo porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão
Gritar: quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim
Gostava até de matar-me,
Mas eu sei que ele há de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.
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