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Tchaikovsky considerava a "Sinfonia nº 6" a sua melhor obra – "eu a amo como nunca amei nenhuma outra de minhas criações musicais". A peça estreou no dia 28 de outubro de 1893, ele morreria 9 dias depois, e é interpretada por muitos como autobiográfica, uma espécie de réquiem. Sobre o misterioso título, Modest, irmão do compositor, contou: "ele não queria deixá-la apenas com um número, ou chamá-la de Sinfonia Programática, como originalmente pensou. 'Como eu posso chamá-la de Sinfonia Programática quando eu não quero revelar o programa?' Eu sugeri chamá-la de Trágica, mas ele não deu ouvidos. Então eu deixei o quarto e o deixei para trás, pensando. De repente a palavra 'patetichesky' veio à minha cabeça. Voltei e – eu me lembro como se fosse ontem – fiquei de pé no batente e proferi a palavra. 'Excelente, Modya, bravo, 'patetichesky!'. Diante dos meus olhos ele escreveu na partitura o título pelo qual a obra tornou-se conhecida desde então". Uma tradução mais acurada do título "Patética" seria "passional", como se Tchaikovsky antevisse o potencial desnorteador de sua música. Logo após a estreia, escreveu a seu editor: “Algo estranho se passa com esta sinfonia. Não é que o público não goste dela, mas causa certa perplexidade."
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Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Arvo Volmer, regente
TCHAIKOVSKY | Sinfonia nº 6 em Si Menor, Op. 74 – Patética
I. Adagio – Allegro non troppo [00:28]
II. Allegro con grazia [18:24]
III. Allegro molto vivace [26:17]
IV. Finale — Adagio lamentoso [35:40]

[Gravação realizada pela TV Cultura no dia 26 de março de 2016.]