Elden Ring: Foi Por Você!

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Letra:

Do chão das Cinzas eu vim, vazio, sem cor, sem destino,
Guiado por um sussurro suave… Melina, meu lume divino.
Eu marchei por Limgrave, quebrando o aço e o medo,
Matei Margit, o arauto velho, que caiu sem nenhum segredo.

No castelo, ecoou o clangor, tempestade, trovão, aço puro,
Godrick, o Enxertado, ajoelhou, perdeu o futuro.
Em Liurnia, ergui minha lâmina contra a mente que rasga o véu,
Rennala, Lua Cheia… rasguei seu ritual feito céu.

Caminhei por Caelid podre, onde o sol jamais desce,
E fiz Radahn, o Estelar, cair engolido pelo próprio desvanecer.
No topo da neve eterna, lutei contra a Rosa que apodrece,
Morgott, o Rei da Podridão, sucumbiu ao meu renascer.

Cada morte que eu levei… rachou meu peito, abriu meu ser,
Mas tudo o que eu fiz, cada alma que tomei… foi por você.

Eu deixo o mundo queimar…
Se for pra te salvar, Melina.
Se as Chamas criarem o caos,
Eu serei aquele que reina.
Que o Frenesi consuma a terra,
Que o fogo engula a ruína…
Pois tudo o que eu fiz, tudo o que eu sou…
Foi por você, Melina.

No Abismo das Profundezas, eu encarei a fera lunar,
Astel, devorador de estrelas, fiz seu cosmos sangrar.
Cruzei o templo da ambição com passos feitos de aço,
Derrotei Rykard, o herege-serpente, queimando seu falso abraço.

E quando cheguei ao trono dourado, o silêncio rompeu enfim,
Godfrey, o Primeiro Lorde… caiu diante do meu fim.
Na porta final, meu destino me fitou sem se mover,
Radagon, o dourado e A Besta Pristina, que caiu logo após nascer.

O mundo tremia em prantos, implorando por salvação,
Mas eu só via teu rosto, Melina… e o peso na minha mão.
Tudo apodrece nessa terra raiz, trono, céu e lei,
E quando percebi isso… eu simplesmente aceitei.

Se Semi-Deuses ruíram, se o próprio Erdtree se desfaz...
É porque eu trilhei esse inferno pra te dar um pouco de paz.

Eu deixo o mundo queimar…
Se for pra te salvar, Melina.
Se as Chamas criarem o caos,
Eu serei aquele que reina.
Que o Frenesi consuma a terra,
Que o fogo engula a ruína…
Pois tudo o que eu fiz, tudo o que eu sou…
Foi por você, Melina.

A chama amarela me chamou… e eu escutei com devoção,
O Três Dedos me abraçou derreteu corpo, mente e razão.
Mas mesmo louco eu lembrava… do toque doce que me guiou,
Do voto silencioso que fiz: “eu te protejo”, e eu jurei e reinou.

Minha armadura negra pinga sangue, meu passado derrama no chão,
Minha espada prolonga o caos, cada golpe uma maldição.
Mas se o mundo é podridão eterna, se a Velha Ordem não redime,
Eu ergo o Frenesi como trono, que a insanidade me anime.

Eu deixo o mundo queimar…
Se for pra te salvar, Melina.
Se a ordem morrer em gritos,
Eu serei tua chama viva.
Que o caos rasgue o firmamento,
Que o fogo nunca se arruina…
Pois tudo o que eu fiz, tudo o que eu sou…
Foi por você, Melina.

Eu deixo o mundo arder
Mas você… você fica.