Entenda tudo sobre adenomiose, infertilidade e reprodução assistida - Dr. João Dias
Автор: Dr. João Dias - Reprodução Humana
Загружено: 2022-05-04
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Confira o vídeo do D. João Dias que explica tudo sobre adenomiose, infertilidade e reprodução assistida.
Dr. João Dias veja alguns trechos que ele explica no vídeo :
“Algum tempo atrás, eu atendi um casal de médicos que veio me procurar com o histórico de infertilidade de algum tempo, não me lembro agora quantos anos, e com três falhas de fertilização in vitro.Na pesquisa desse casal eu encontrei uma situação que nós chamamos de adenomiose.”
A adenomiose é caracterizada pela presença do endométrio no músculo do útero. Então eu quero primeiro mostrar esse esquema aqui para vocês, em que a gente vê toda a superfície externa do útero. A gente vê esse músculo e dentro o endométrio, que é o que você menstrua todos os meses. “
“A adenomiose é quando esse endométrio cresce no músculo da parede uterina. Um paralelo que eu vou fazer para vocês é a endometriose, na qual esse endométrio cresce fora da cavidade uterina, não no músculo, como é na adenomiose.”
“Então essa é a diferença de adenomiose com a endometriose. Esse é um questionamento que a gente recebe com grande frequência. E a presença desse endométrio nesse local errado causa uma inflamação uterina, causa o crescimento do tamanho do útero, causa aumento do fluxo menstrual, causa cólica menstruais, pode causar dor para a relação sexual, infertilidade e falhas do processo de reprodução assistida”.
“Se a gente for lembrar dos sintomas da endometriose, eles são bem parecidos com sintomas da adenomiose. Então, a gente tem que ter um método diagnóstico bem eficiente.”
“Mas tem uma coisa que é muito comum na adenomiose, que não é tão comum assim na endometriose. A adenomiose é uma causa frequente de falhas de fertilização in vitro e uma causa frequente de abortamento.”
“Coisa que a endometriose não funciona bem desse jeito. Então, essa é uma diferenciação importante entre as duas situações.
“Então, naquela paciente que tem um desses sintomas que eu mostrei para vocês, nós vamos precisar de um método de imagem de eleição, assim como precisamos para o diagnóstico da endometriose.”
“Esse método diagnóstico de eleição que vai poder ser um ótimo ultrassom ou uma ótima ressonância magnética. Vão conseguir mostrar para a gente alguns achados na estrutura do útero, no miométrio, que caracterizam a adenomiose.”
“Esses achados vão desde a presença de microcistos com sangue no meio do músculo do útero até a presença desses microcistos que causam um aumento do tamanho do útero”.
“Ou mesmo, tem uma camada lá no útero que a gente chama de zona juncional. Nós conseguimos perceber que ela fica espessada ela passa de cinco milímetros e, quando isso acontece, temos achados típicos nos métodos de imagem de adenomiose.”
“Muitos os sintomas são semelhantes com a endometriose. Muitos sintomas são semelhantes com miomas uterinos. Uma paciente chega para a gente e, pelo histórico dela, ela pode ter qualquer uma dessas situações.”
“O método de imagem de eleição é a ressonância ou o ultrassom, que conseguem mostrar para a gente com grande acurácia, ou seja, com grande nível de acerto, se essa paciente que estamos atendendo é portadora de qualquer uma dessas situações.”
“Lembrem se que existe um tecido, o endométrio, crescendo no lugar errado. O organismo do ser humano quando tem algum tecido crescendo no lugar errado, vai gerar um processo inflamatório ali.”
“Esse processo inflamatório tem como princípio tentar diminuir a proliferação daquele tecido que está no lugar errado. Só que o tecido endometrial tem mecanismos para fugir dessa briga imunológica.”
“Isso vai cronicamente inflamando a parede uterina. Essa briga entre o tecido endometrial ectópica do útero e o sistema imunológico vai causando uma inflamação crônica.”
“E aí é que começa o problema dos sintomas da paciente. Essa inflamação crônica é responsável pelo aumento da cólica menstrual pelo aumento do fluxo menstrual e é responsável também por difícultar os processos iniciais da fertilização, desde a migração do espermatozoide até a própria implantação do embrião na cavidade uterina.”
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