Os tipos de rochas das maiores minas de ouro do Brasil

Os tipos de rochas das maiores minas de ouro do Brasil

Nesse video eu vou mostrar os locais das 30 maiores minas de ouro do Brasil e vou mostrar qual rocha é responsável pelo aparecimento do Ouro.
E de quebra vou mostrar locais onde seria possível achar outras grandes minas.

Mas por enquanto fica aqui com o texto usado no vídeo:

(A) Minas primárias de ouro — produção 2024

Paracatu (Morro do Ouro) – Kinross, MG → 528,6 koz AuEq (na prática, quase todo ouro).
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Complexo Cuiabá/Lamego – AngloGold Ashanti, MG → 271 koz Au.
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Jacobina – Pan American Silver, BA → 197 koz Au.
panamericansilver.com

Serra Grande (Crixás) – AngloGold Ashanti, GO → 80 koz Au.
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os principais tipos de rochas hospedeiras de grandes jazidas de ouro no Brasil assim:

Filitos/metapelitos carbonosos (cisalhados) — ex.: Paracatu (Morro do Ouro). Ouro fino disseminado em filitos carbonosos da Formação Paracatu, controlado por zonas de alto strain e empurrões neoproterozóicos (estilo orogênico “vein-style” de baixa lei).
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ResearchGate

Sequências de greenstone (BIF + xistos carbonosos + metassedimentos/volcanitos) — ex.: Cuiabá/Lamego (QF), Serra Grande/Crixás, Fazenda Brasileiro e Santa Luz (Itapicuru), Turmalina/Pilar (QF). O ouro é orogênico, controlado por cisalhamentos e veios de quartzo-carbonato; hospedeiros frequentes incluem formações ferríferas bandadas (BIF/itabirito) e xistos/filitos carbonosos.
MDPI
ResearchGate
miningdataonline.com
Equinox Gold

Metaconglomerados quartzosos (paleoplacer tipo “reef”) — ex.: Jacobina. Ouro alojado principalmente na matriz de metaconglomerados de seixos de quartzo (Jacobina Group), com overprint estrutural/hidrotermal posterior.
Pan American Silver

Granitos/monzogranitos com stockwork disseminado (intrusion-related) — ex.: Tocantinzinho (Tapajós). Depósito granito-hospedado com veios/venulações e alteração fílica em monzogranito/granodiorito, classificado como intrusion-related gold deposit (IRGD).
ResearchGate
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Pórfiros Cu-Au (granodiorito/monzonito) — ex.: Chapada (Goiás). Depósito pórfiro de cobre-ouro metamorfizado/deformado, com mineralização disseminada e stockworks em intrusivos intermediários a félsicos.
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IOCG (óxido de ferro–Cu–Au) em gnaisses/anfibolitos/BIF — ex.: Salobo (Carajás). Ouro associado a magnetita/hematita e alteração sódico-cálcica/potássica em sequência metavulcano-sedimentar (Salobo-Pojuca/Itacaiúnas) e gnaisses/arcos TTG.
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Porter GeoConsultancy

Esses grupos cobrem praticamente todos os hospedeiros presentes nas minas que listamos: de rochas metassedimentares cisalhadas (filitos, xistos, BIF) típicas de greenstone belts (maioria dos orogênicos), até rochas intrusivas félsicas (IRGD/pórfiros) e pacotes de metaconglomerados (paleoplacer).

Aurizona – Equinox Gold, MA → 71,6 koz Au.
Equinox Gold

Fazenda – Equinox Gold, BA → 62,4 koz Au.
Equinox Gold

Santa Luz – Equinox Gold, BA → 56,9 koz Au.
Equinox Gold

Tocantinzinho (rampa em 2024) – G Mining Ventures, PA → 63,6 koz Au em 2024; guidance 2025: 175–200 koz/ano.
Yahoo Finanças
gmin.gold

Jaguar Mining (Turmalina + Pilar) – MG → 64,7 koz Au (consolidado da companhia no BR).
jaguarmining.com

(B) Operações Cu-Au (ouro como subproduto) — muito relevantes

Salobo – Vale, PA → grande produtor de Au como subproduto; a Wheaton reportou 84,3 koz atribuíveis só no 4T24 (recorde), indicando produção anual total de ouro na casa das centenas de milhares de onças (a Wheaton detém 75% do stream de ouro de Salobo).
wheatonpm.com
Investing.com Canada

Chapada – Lundin Mining, GO → 65.415 oz Au em 2024 (subproduto do concentrado Cu-Au).