BATAYPORÃ: ENTRE RIOS, SONHOS E PIONEIROS – UMA HISTÓRIA QUE INSPIRA GERAÇÕES
Автор: Dela Drone Imagens Aéreas
Загружено: 2025-11-01
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BATAYPORÃ: ENTRE RIOS, SONHOS E PIONEIROS – UMA HISTÓRIA QUE INSPIRA GERAÇÕES
Era o início do século 20, e o mundo ainda se refazia das feridas deixadas pela guerra. Entre as sombras da reconstrução, um homem visionário, de origem tcheca, olhava para o futuro com olhos de quem acreditava que a humanidade podia renascer através do trabalho e da comunidade. Seu nome: Dr. Jan Antonin Baťa, o “rei dos calçados”. Um industrial que não via apenas sapatos em suas fábricas, mas o poder de conectar pessoas, de dar passos firmes rumo ao progresso.
Em meio a suas muitas empreitadas pelo mundo, o Brasil tornava-se um refúgio e, ao mesmo tempo, uma nova oportunidade. Fugido das perseguições do partido nazista, Bata encontrou nas terras férteis do Centro-Oeste um cenário propício para dar continuidade ao seu projeto de vida: criar cidades planejadas, autossuficientes, onde o ser humano fosse o centro do desenvolvimento. Assim nasceu o embrião do que viria a ser Batayporã, uma das mais belas expressões do idealismo e da coragem humana.
Tudo começou em 1921, quando as terras pertencentes à Companhia Viação São Paulo-Mato Grosso foram adquiridas por Jan Bata. Eram campos vastos, marcados por córregos, matas densas e um horizonte que parecia não ter fim. O primeiro marco divisório foi feito no Córrego Samambaia, um pequeno curso d’água que seria testemunha silenciosa da chegada dos primeiros moradores. Entre eles, destacavam-se Venâncio Rodrigues de Abreu e sua esposa, Luciana Rodrigues de Abreu, pioneiros que decidiram fincar suas raízes ali, abrindo caminho para os que viriam depois.
Logo, outros nomes se somaram a essa epopeia: Matias Paulo Cordeiro, Marcelino Manoel da Silva, Francisco Paraibano, Anésio José Rezende, Manuel Nunes Ferreira, Isaías Inácio de Almeida e João Raimundo Vieira. Cada um deles trazia consigo um pedaço de esperança, um sonho de vida nova e o desejo de transformar aquele chão em lar.
Mas Batayporã não nasceu do acaso. Ela foi fruto de um projeto de colonização planejado, idealizado por um homem que acreditava que cidades deveriam nascer do trabalho e da harmonia entre natureza e progresso. Jan Bata, com sua experiência em fundar mais de oitenta cidades pelo mundo, desenhou um conceito que unia urbanismo moderno, estrutura social e oportunidades para todos.
O ano era 1953. A fazenda Samambaia, que mais tarde daria origem a Batayporã, começava a ganhar vida. O projeto de implantação da cidade tomava forma, e caravanas inteiras de famílias chegavam em busca de prosperidade. Esses pioneiros eram guiados por Vladimir Kubik, um homem determinado e incansável, gerente geral da Companhia Viação SP-MT, braço direito da visão de Bata no Brasil.
As primeiras divisões de lotes foram feitas nas proximidades do Córrego Alegria — nome que parecia traduzir o sentimento de quem via, pela primeira vez, aquele pedaço de terra se transformar em oportunidade.
Ao lado de Kubik, outros colaboradores também deixaram suas marcas. Jindrich Trachta, gerente da Companhia Viação, trabalhou incansavelmente para que as estruturas básicas da nova cidade fossem erguidas. João Antônio da Silva, Ataliba Ramos, Mohamed Mustafá, Paschoal José da Silva — todos foram pilares dessa fundação silenciosa.
E foi então que o pequeno povoado começou a ganhar reconhecimento. Pela Lei nº 669, de 11 de novembro de 1953, o local foi elevado à categoria de Distrito de Batayporã, anexado ao município de Bataguassu. Era o primeiro passo de uma longa jornada administrativa e política que levaria o nome da cidade a ser gravado definitivamente na história do estado.
A primeira missa foi celebrada em 17 de setembro de 1954 pelo Frei Luiz Maria Tomás Flores. Naquele dia, sob um céu aberto e diante de um altar simples, os pioneiros agradeceram por cada conquista e pediram bênçãos para os desafios que ainda viriam
Os anos que se seguiram foram de trabalho árduo, suor e superação. O Decreto nº 2.066, de março de 1955, criou a primeira escola da cidade, com a professora Eunice Rodrigues Mustafá à frente das primeiras turmas. Ali nascia o futuro — não apenas de Batayporã, mas de toda uma geração que aprenderia o valor do conhecimento e da persistência.
A infraestrutura começou a avançar. Em 1956, a empresa Moura Andrade S/A abriu uma estrada ligando Batayporã à Fazenda Primavera, facilitando o acesso aos estados do Paraná e São Paulo. Essa estrada não era apenas um caminho físico — era a trilha que conectava Batayporã ao futuro.
Em 1957, chegaram os primeiros comerciantes: Luiz Antônio da Silva e Jonas Pedro Nunes. A economia local florescia, e a Serraria da Companhia Viação SP-MT, instalada no atual Bairro Alegria, tornou-se símbolo do progresso.
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