COMO DIMENSIONAR UMA GALERIA DE DRENAGEM? - fórmulas, variáveis e informações que precisamos saber

O projeto da rede de microdrenagem trata do escoamento resultante de chuvas precipitadas sobre a superfície urbana, considerando desde os telhados das edificações até as áreas das vias de circulação, parques e jardins. Tradicionalmente, o sistema deverá ser capaz de captar a água pluvial e conduzi-la para a rede de microdrenagem, com rapidez e segurança, evitando o acúmulo de águas.

Após recepção das águas de chuva pelas sarjetas, transporte até as caixas-ralo/bocas de lobo e transferência para os poços de visita, o escoamento pluvial segue viagem em galerias subterrâneas.

⚠ Na grande maioria dos sistemas de microdrenagem urbana, as galerias apresentam seção circular, geralmente com diâmetros entre 0,30 m e 1,50 m, ou retangular, quando os escoamentos necessitam de maiores áreas hidráulicas. As dimensões mínimas recomendadas por Azevedo Netto (1998) são diâmetro de 0,30 m para galerias circulares e altura de 0,50 m para galerias retangulares. Porém, tais dimensões devem sempre respeitar possíveis normas municipais, quando existentes.

Geralmente, as galerias são locadas no eixo das vias e devem obedecer a uma série de critérios básicos de projeto, como dimensões mínimas e velocidades máximas de escoamento, conforme descrito abaixo:

Diâmetro mínimo (D mín) = 300 mm (ou 0,3 metros)
Velocidade máxima de escoamento (V máx) = 5,0 m/s
Velocidade mínima de escoamento (V mín) = 0,75 m/s
Recobrimento mínimo = 1,0 metros
Profundidade máxima = 3,0 metros
Nas seções circulares são dimensionadas à seção plena ou y = 0,9 d (d = diâmetro da tubulação)
Considerando galerias construídas em concreto rústico, o coeficiente de rugosidade de maning vale 0,016

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