Carta da ONU alertou sobre riscos estruturais não corrigidos pelo governo brasileiro

Diogo Schelp detalha as falhas elétricas, problemas estruturais e riscos ignorados que antecederam o incêndio na COP 30, em Belém.
No Os Três Poderes, o editor de VEJA relata bastidores impactantes: cabos submersos em água, ligações improvisadas, extensões irregulares e alertas formais da ONU ao governo brasileiro — que, segundo ele, não foram solucionados antes do desastre.

Schelp descreve como presenciou cabos grossos de energia totalmente debaixo d’água durante um temporal e ouviu de um consultor de risco que as instalações “jamais passariam” numa avaliação técnica. Para o colunista, a falta de correções após a carta de advertência da ONU precipitou um cenário já considerado perigoso pelos participantes.

📌 Destaques da análise:
– Cabos de energia submersos e conectores improvisados colocavam a COP 30 em risco
– ONU enviou carta ao governo apontando falhas na infraestrutura
– Pavilhões com ventiladores ligados em extensões e fiações desorganizadas
– Incêndio expôs o ponto mais crítico da conferência
– Bombeiros evitaram “um desastre de maiores proporções”
– Problemas de organização colocam em dúvida a preparação brasileira para o evento

💬 “Se fosse uma avaliação de risco empresarial, isso jamais passaria”, relatou Schelp.

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