CAMPANHA TER 3 DORES DE CABEÇA É DEMAIS
Автор: MedAprimoramento
Загружено: 2024-05-11
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A dor na cabeça, também conhecida como cefaleia, é uma das queixas médicas mais comuns e afeta pessoas de todas as idades e origens.
A frequência da dor na cabeça na população mundial é alta, sendo considerada uma das principais causas de incapacidade e afetando significativamente a qualidade de vida das pessoas (Stovner et al., 2007).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50% da população adulta global sofreu pelo menos uma dor na cabeça no último ano, sendo a cefaleia tensional o tipo mais comum, atingindo cerca de 42% dos adultos (World Health Organization, 2016). O principal problema envolvido na cefaleia do tipo tensão é o músculo.
No Brasil, a prevalência da dor na cabeça também é expressiva. Um estudo realizado por Queiroz et al. (2009) mostrou que aproximadamente 74% dos brasileiros adultos experimentaram pelo menos uma crise de cefaleia nos 12 meses anteriores à pesquisa. Entre os tipos de dor na cabeça, a enxaqueca afetou cerca de 15,2% da população brasileira (Queiroz et al., 2009).
A enxaqueca ou migrânea, outro tipo frequente de dor na cabeça, afeta aproximadamente 11% da população mundial e é mais comum em mulheres do que em homens (World Health Organization, 2016). Cerca de 18% das mulheres e 6% dos homens sofrem de enxaqueca em algum momento de suas vidas. É essencial que as mulheres estejam cientes dos sintomas da enxaqueca para buscar um diagnóstico adequado. Além das dores de cabeça pulsantes e intensas, outros sintomas comuns incluem náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e ao som, e, em alguns casos, aura visual.
A causa da enxaqueca está no funcionamento do cérebro. É uma doença neurobiológica. Existem fatores que ligam a crise de enxaqueca e é importante identificar os gatilhos individuais para melhorar o controle da condição. Alguns fatores de risco comuns incluem estresse, alterações hormonais durante o ciclo menstrual, falta de sono, consumo excessivo de álcool, alimentos específicos (como queijos envelhecidos e chocolate), alterações climáticas e estímulos sensoriais intensos (barulho alto ou cheiro forte). Esses fatores ligam a crise de dor, mas não são a causa da enxaqueca. Por exemplo, uma pessoa com asma, pressão alta ou diabetes pode ter crises ou pioras dessas doenças numa situação de estresse. Porém, o estresse não é a causa dessas doenças.
Existem tratamentos para as crises de dor. Podem ser analgésicos comuns quando a dor é fraca ou moderada e não acontece muitas vezes no mês. Mas, preste atenção, esses analgésicos não foram inventados para que você use todos os dias. Eles podem afetar o seu fígado, rins, estômago e até piorar a dor na cabeça.
Se você tem mais que 3 crises no mês procure um especialista. Existem tratamentos para evitar que a dor aconteça, chamados de tratamento preventivos ou profiláticos. Podem ser usadas medicações que já são utilizadas para tratar outras doenças ou medicações mais atuais, que são específicas para enxaqueca. Procure um médico especialista.
A cefaleia, além de ser um problema de saúde pública, possui impactos socioeconômicos significativos. A redução da produtividade no trabalho, a perda de dias úteis e os custos com tratamentos médicos e medicamentos são algumas das consequências dessa condição (Stovner et al., 2007).
Dessa forma, é fundamental que se invista em pesquisas, prevenção e tratamentos adequados para a dor na cabeça, a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas e reduzir os custos associados a essa condição.
PROF. DR. HILTON MARIANO DA SILVA JÚNIOR.
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