Mutilação genital feminina contada na primeira pessoa

Neste vídeo a activista social Ana Janete, partilha connosco a dor e a revolta que a mutilação genital causou em si.

Por que é importante falar sobre a mutilação genital feminina?

A mutilação genital feminina, também conhecida por circuncisão feminina é uma prática prejudicial que envolve a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos femininos ou outros danos aos órgãos genitais femininos por motivos não médicos. É uma violação dos direitos humanos de meninas e mulheres e pode ter consequências físicas e psicológicas graves que podem durar toda a vida.

Existem várias razões pelas quais é importante falar sobre a MGF:


1. Direitos humanos: A MGF viola os direitos humanos das meninas e mulheres, incluindo o direito á saúde, o direito á integridade física e o direito de estar livre de tortura e tratamento cruel, desumano e degradante. Ao conscientizar sobre a MGF, podemos trabalhar para acabar com essa prática prejudicial e proteger os direitos humanos de meninas e mulheres.

2. Consequências para a saúde: A MGF pode ter consequências físicas e psicológicas graves, incluindo dor crónica, infecção, dificuldade para urinar, infertilidade e complicações durante o parto. Ao discutir a MGF, podemos educar as pessoas sobre essas consequências e incentivar as comunidades a abandonar essa prática prejudicial.

3. Crenças culturais: A MGF é frequentemente realizada como resultado de crenças culturais e normas sociais que a consideram um ritual de passagem ou necessário para as perspectivas de casamento de uma menina. Ao falar sobre a MGF, podemos desafiar essas crenças prejudiciais e promover práticas alternativas e não prejudiciais que mantenham as tradições culturais sem prejudicar meninas e mulheres.

4. Problema global: A MGF é um problema global, afetando milhões de meninas e mulheres em países da África, Oriente Médio e Ásia, bem como em comunidades diaspóricas ao redor do mundo. Ao conscientizar sobre a MGF, podemos incentivar a ação global para acabar com essa prática prejudicial e apoiar os esforços para proteger meninas e mulheres da MGF.

Diga NÃO a esta prática!!!

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