Lembra aquele foguete da SpaceX que ia bater na Lua? Na verdade é chinês
Автор: Mensageiro Sideral
Загружено: 2022-02-18
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Em mais uma daquelas reviravoltas que fazem supor que o mundo tem mesmo uma sala de roteiristas, o pesquisador responsável pela identificação do estágio de foguete que deve colidir com a Lua em 4 de março fez uma retificação: ele agora não acredita mais que se trate de parte do Falcon 9 da SpaceX que lançou o satélite Dscovr ao espaço em 2015, e sim o último estágio do lançador chinês Longa Marcha-3C, que impulsionou a missão lunar Chang'e 5-T1, em 2014.
O episódio mostra como é difícil rastrear objetos no espaço. O americano Bill Gray, responsável pela identificação original e notório pelo software Project Pluto de rastreamento de objetos próximos à Terra, recebeu no sábado (12) um email de Jon Giordini, um pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, indicando uma discrepância entre a identificação do objeto em 2015 e a trajetória do lançamento do Dscovr. O questionamento levou Gray a revirar seus próprios arquivos.
O objeto em questão foi primeiro detectado pelo Catalina Sky Survey, um dos vários projetos de caça a asteroides próximos à Terra, em 14 de março de 2015. Catalogado com a sigla temporária WE0913A, ele teria passado próximo à Lua dois dias após o lançamento do Dscovr. No diálogo que astrônomos que fazem monitoramento de asteroides travam o tempo todo via internet, o brasileiro Cristóvão Jacques, do observatório Sonear, chegou a apontar que o objeto estava em órbita terrestre, o que sugeria uma origem artificial. Juntando as duas informações, Gray, mesmo sem ter a trajetória precisa do voo do Falcon 9 com o Dscovr, conectou as duas coisas, identificando-o como segundo estágio do foguete da empresa de Elon Musk.
Escreveu Gray: "Essencialmente, eu tinha evidência circunstancial muito boa para a identificação, mas nada conclusivo." E completou: "Isso não é nada incomum. Identificação de lixo espacial em voos distantes muitas vezes exige um pouco de trabalho de detetive, e algumas vezes nunca identificamos pedaços de lixo espacial."
Fato é que, olhando para a trajetória original do lançamento da SpaceX agora, ficou claro que não é esse o objeto que vai se chocar com a Lua em 4 de março. Em compensação, descobriu-se que há um encaixe muito melhor com outro lançamento: o da missão lunar chinesa Chang'e 5-T1, que em 2014 realizou um teste do modelo de cápsula de reentrada que traria amostras do satélite natural na Chang'e 5, de 2020.
Para fazer a correspondência, além das informações básicas de que Gray dispunha, Jonathan McDowell, especialista em monitoramento de satélites e detritos espaciais, forneceu os parâmetros orbitais de um cubesat (microssatélite) que voou com a Chang'e 5-T1 em 2014, e o encaixe com o WE0913A é muito bom.
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