Novos Modelos de Família
Автор: Assuntos de Família
Загружено: 2020-01-29
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Estamos diante de novos modelos de família que difere da chamada família clássica, que é composta por pai, mãe e filhos. temos filhos criados por pais separados, madrastas, padrastos, tios, irmãos, casais homoafetivos dentre outros.
Vivemos numa época muito complexa no que diz respeito às relações humanas, e é assustador o grande número de delinquentes que tem se formado na sociedade brasileira, em virtude da inversão e crise de valores. Rebeldias, insubordinação, uso indevido de drogas, prática de crimes e os suicídios são sinais alarmantes de uma sociedade doente emocionalmente. O resultado tudo isso são os presídios cada vez mais superlotados. Segundo a INFOPEN (que é um sistema de informações estatísticas do sistema penitenciário brasileiro) O Brasil ocupa o quarto 4 lugar mundial em população carcerária, atrás dos EUA, China, e Rússia. A carceragem é o último estágio de recuperação de um indivíduo. Antes dela, este passou por várias outras etapas na vida em que teve a oportunidade de fazer suas escolhas. E a família em que este foi criado e educado foi a primeira e na maioria das vezes, a principal responsável pelo resultado desse final. A unidade educacional de menores infratores também tem aumentado o número de internos. Clínicas de reabilitação para dependentes químicos aumentando a cada dia, para poder absorver a demanda de usuários. A desintegração do grupo familiar paralela à necessidade da autoafirmação numa sociedade que exige cada vez mais a competitividade com o foco principal em ter em detrimento do ser, tem colocado os pais sob tensões e pressões e estes acabam perdidos no que diz respeito na formação dos filhos, gerando assim grandes conflitos nas estruturas familiares referentes aos valores e ao cotidiano, no que se diz respeito à educação dos filhos e da formação do caráter. Décadas passadas, em alguns casos os filhos eram educados num regime extremamente rígido, onde prevalecia a política do “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. Um desobediente era severamente punido e os pais não tinham a preocupação com as consequências, não se rendiam às emoções. Porém, houve um período em que essa “disciplina extremamente rígida” foi questionada por alguns profissionais que estudam o comportamento humano, e esses defendiam que para criarmos bem os filhos e prepará-los para uma vida autônoma saudável era preciso dialogar mais, ter mais paciência, ponderar alguns casos antes de tomar atitudes, enfim, agir mais democraticamente e respeitar os limites físicos e emocionais dos filhos sem criar um ambiente de medo. Criava-se então nesse momento a era do “é proibido proibir”. Só que com isso, a sociedade familiar vive hoje o inverso da situação colocada acima, ou seja, as famílias vivem uma permissividade muito grande, sem limites, disciplina e regras. Tudo tem e nada sofrem. A ausência dos pais em virtude de terem de trabalhar fora faz com que a guarda dos filhos fiquem subordinadas às outras pessoas, tecnologia e aos brinquedos de rua, e com isto o modelo de referência dos pais fica vago e sob questionamento. Os valores estão se invertendo, a hierarquia está de ponta cabeça, o diálogo cada vez menor, e em muitos casos quando os pais estão presentes, a mãe diz uma coisa e o pai diz outra totalmente oposta, desautorizando um ao outro, como se estivessem numa disputa para ver quem é o mais bonzinho. Paralelamente a isso, surgiu diversos modelos de família que difere da chamada família clássica, aquela composta por: pai, mãe e filhos. Temos famílias composta por pai filho e madrasta; mãe filho e padrasto; filhos criados só pelas mães ou só pelos pais, tios, avós, irmãos, de outros graus de parentesco e também por parceiros homoafetivos. Diante a esse novo cenário, realizei diversos estudos em que mostra as tendências dos filhos para um comportamento inadequado como agressividade, rebeldia, vícios, insubordinação, uso de drogas começam a serem desenvolvidas dentro de casa, ao contrário dos que muitos pensam atribuindo toda culpa nas escolas, más companhias, televisão dentre outras. Esses outros seguimentos fora do lar pode até influenciar, porém se a criança e ou o jovem tiver tido uma boa base de princípios, valores, este será mais resistente às tentações mundanas, condutas e hábitos nocivos à sua saúde e à convivência sócio-familiar.
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