Luiz que dá samba

O Samba na Gamboa de hoje faz uma homenagem a todos os grandes “Luizes” da música brasileira. Pra isso, Luiz Américo e Luiz Ayrão mostram que Luiz dá muito samba. Eles contam para Diogo Nogueira de forma descontraída como começaram as suas carreiras, quais foram os seus maiores sucessos e que histórias engraçadas aconteceram durante essa trajetória no circuito musical.

Luiz Américo é cantor e compositor brasileiro. Consagrou-se na música depois que participou de um programa de calouros. Seu samba marcou toda uma época e segue embalando as novas gerações. O artista também carrega uma superstição de sempre usar um chapeuzinho. “A minha mãe lavava roupa pra fora no Moinho Santista e os caras davam sacos e a minha mãe fazia uma chapeuzinho pra mim. E aí eu comecei a usar o chapéu. Um dia eu fui me apresentar no Chacrinha e ele disse:  “eu vou esculhambar você, mas você não tira o chapéu”. Eu nunca mais tirei. Depois o cabelo ficou curto e melhorou, né malandro?”, conta o compositor.

Luiz Ayrão é filho, neto e bisneto de músicos, compositores e letristas. “Meu pai cantava, tocava violão e era compositor. O presente de casamento que meu avô deu pra minha avó foi uma valsa que ele fez pra ela. Eu digo sempre que, na minha família, juntou-se a letra com a música. E dos 20 netos da minha avó, com as bênçãos de Deus, esse dom caiu sobre mim.” revela. A carreira bem-sucedida do cantor começou durante a Jovem Guarda e se estende até os dias atuais.
Inúmeros sucessos embalam essa conversa, como por exemplo, “A força do samba”, “Fio da véia”, “Nossa canção” e “Camisa dez”.


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