quando IAs vão ser MAIS INTELIGENTES que HUMANOS?
Автор: Ponto em Comum
Загружено: 2025-12-13
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Nesse vídeo eu quero te mostrar um gráfico que parece simples, mas muda completamente a conversa sobre inteligência artificial. A gente começa acompanhando a evolução dos grandes modelos de linguagem – GPT-2, GPT-3, GPT-4, GPT-5.1, Claude e companhia – não pelo “QI” deles, mas por quanto tempo eles conseguem ficar focados em uma mesma tarefa. De poucos minutos até mais de duas horas seguidas, essa capacidade vem dobrando a cada sete meses… o que abre espaço pra tarefas cada vez mais longas, complexas e perigosas, como explorar vulnerabilidades em sites, escrever códigos inteiros e coordenar muitos passos sozinhos.
Só que essa história de crescimento exponencial tem um limite, e ele não é mágico: é texto humano disponível na internet. No segundo gráfico, a gente compara a “fome de dados” das IAs com a quantidade total de texto público produzido por nós, humanos – de artigos científicos a posts em redes sociais. Se essa fome continuar crescendo no ritmo atual, vamos bater num teto de dados: primeiro no texto de alta qualidade (por volta de 2026) e depois no texto total (por volta de 2028). A partir daí, esse gráfico bonito pode deixar de ser exponencial e começar a desacelerar, freando o ritmo com que as IAs “ficam mais inteligentes”.
Daí a gente volta no tempo pra lembrar Deep Blue vs Garry Kasparov e AlphaGo vs Lee Sedol: quando uma máquina vence um campeão humano, isso prova que ela é “mais inteligente” que a gente? Nem sempre. No caso do xadrez, dava pra vencer na força bruta. No go, foi preciso uma verdadeira inteligência artificial, especializada em um único jogo. Isso nos leva a uma pergunta central do vídeo: o que é, afinal, uma inteligência artificial GERAL (AGI)? E por que nem mesmo modelos gigantes como o ChatGPT, capazes de escrever artigos, fazer pesquisas, programar e até recitar poemas sobre rapadura, chegam perto de lavar uma pilha de louça ou rebocar uma parede?
No final, a gente crítica a forma como grandes empresas de tecnologia falam de AGI hoje: promessas grandiosas, objetivos mal definidos e uma estratégia que parece mais “foguetes cada vez maiores” do que um plano claro pra “chegar à Lua”. Se por um lado as IAs ficam cada vez melhores em tarefas baseadas em linguagem, por outro isso não significa que estamos vendo nascer uma inteligência capaz de fazer absolutamente tudo. Talvez IAs mais inteligentes que humanos estejam bem mais distantes do que parece — e é exatamente isso que esses gráficos nos ajudam a enxergar.
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Apresentação e Roteiro: Davi Calazans
Edição: Rodrigo Fernandes
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Este canal faz parte do Science Vlogs Brasil.
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