A HISTÓRIA DE BRANCO– O lateral do Tetra e da perna esquerda inesquecível
Автор: Só Poster e Fotos de Times de Futebol
Загружено: 2025-11-03
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A HISTÓRIA DE BRANCO– O lateral do Tetra e da perna esquerda inesquecível
Cláudio Ibrahim Vaz Leal, mais conhecido como Branco, nasceu em Bagé, Rio grande do sul, no dia 4 de abril de 1964. Filho de uma família de origem libanesa, cresceu apaixonado por futebol e desde cedo mostrou talento e personalidade dentro de campo. Sua perna esquerda poderosa o tornaria, com o tempo, uma das armas mais temidas do futebol brasileiro e mundial.
Branco iniciou sua trajetória futebolística nas categorias de base do Bagé, mas foi no Guarany de Bagé que se destacou. Em 1981, após brilhar pela Seleção Gaúcha sub-20 em um torneio de juniores, chamou a atenção de observadores do Fluminense, que o levaram para o Rio de Janeiro.
Chegando às divisões de base do Fluminense em 1982, Branco não demorou para mostrar seu talento. Em menos de um ano foi promovido ao elenco profissional e rapidamente conquistou a titularidade. Com chutes potentes, força física e qualidade nas jogadas ofensivas, ajudou o clube a viver um de seus períodos mais vitoriosos.
Entre 1983 e 1985, conquistou o tricampeonato carioca, além do Campeonato Brasileiro de 1984 — títulos que consolidaram o Fluminense como uma potência nacional e Branco como um dos principais laterais-esquerdos do país.
Em sua primeira passagem pelas Laranjeiras, disputou 157 jogos, marcou 12 gols e formou parte de um elenco histórico ao lado de nomes como Ricardo Gomes, Romerito, Deley e Washington.
Depois da Copa do Mundo de 1986, Branco partiu para o futebol europeu. Seu primeiro destino foi o Brescia, da Itália, onde ganhou experiência internacional e se adaptou ao estilo mais tático e físico do futebol italiano. Apesar de o clube ter sido rebaixado em 1986/87, Branco permaneceu mais uma temporada, somando 50 partidas e demonstrando regularidade.
Em 1988, Branco foi contratado pelo FC Porto, de Portugal, onde viveu uma das fases mais vencedoras da carreira. Com grande desempenho ofensivo e sua tradicional cobrança de faltas, ajudou o time a conquistar o Campeonato Português e a Supercopa de Portugal na temporada 1989/90.
Durante duas temporadas e meia no clube, realizou 80 jogos e marcou 12 gols, números notáveis para um lateral.
De volta à Itália em 1990, Branco foi para o Genoa, onde se tornou ídolo. Formou um trio ofensivo marcante com Aguilera e Skuhravý, levando o clube a um impressionante 4º lugar na Serie A — o melhor resultado da história do Genoa até então.
Um dos momentos mais lembrados foi o golaço de falta no clássico contra a Sampdoria, encerrando 11 anos de jejum. Também brilhou na Copa da Uefa, marcando outro gol decisivo contra o Liverpool. Ficou três temporadas no clube, até 1993, quando decidiu retornar ao Brasil.
Branco voltou ao Rio Grande do Sul em 1993 para jogar pelo Grêmio. Sua estreia foi contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro, e, logo depois, viveu uma tarde histórica: marcou três gols na goleada por 12 a 0 sobre o Mundo Novo, um feito raríssimo para um lateral.
Mesmo com passagem curta, demonstrou qualidade, experiência e liderança — características que o acompanhariam até o fim da carreira.
Após sete anos no exterior, Branco retornou ao Fluminense em 1994. Nesse mesmo ano, foi convocado para a Copa do Mundo dos Estados Unidos. Mesmo começando como reserva, entrou em campo nas quartas de final contra a Holanda e se tornou herói ao marcar, de falta, o gol da vitória por 3 a 2, classificando o Brasil para a semifinal.
A Seleção conquistou o Tetracampeonato Mundial, e Branco ficou eternizado como um dos heróis daquela campanha, ao lado de Romário, Bebeto, Dunga e Taffarel.
Logo após o tetra, Branco foi contratado pelo Corinthians, principal reforço do clube para o Campeonato Brasileiro. Sua estreia foi marcante: fez um gol no empate com o Sport no Morumbi.
Durante a campanha, marcou gols importantes — como o da semifinal contra o Atlético mineiro —, mas viveu um momento de frustração na final contra o Palmeiras, quando foi expulso. Encerrou sua passagem com 23 jogos e 7 gols, mostrando novamente sua vocação ofensiva.
Em 1995, o Flamengo comemorava 100 anos e montou um supertime com Romário, Edmundo e Branco. O elenco foi apelidado de “O melhor ataque do mundo”, mas o desempenho em campo ficou abaixo das expectativas.
Branco, porém, teve bons números individuais: 35 partidas e 9 gols, sendo um dos principais cobradores de falta e líderes do elenco rubro-negro.
Ainda em 1995, Branco retornou ao Rio Grande do Sul, agora para defender o Internacional. Disputou 15 jogos e marcou 2 gols, contribuindo com sua experiência em um elenco jovem e promissor.
Em 1996, Branco se transferiu para o Middlesbrough, da Inglaterra. Já com 32 anos e enfrentando problemas físicos, teve poucas oportunidades. Jogou nove partidas na Premier League e fez dois gols em copas domésticas, antes de rescindir o contrato no fim da temporada.
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