BARCO NOVO AMAPÁ - TR@GÉDIA NO RIO CAJARÍ
Автор: Tudo e Mais um Pouco
Загружено: 2023-01-30
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Ocorrido em janeiro de 1981, a tragédia do Novo Amapá ocasionou a morte de cerca de 400 pessoas. Transportava quase uma tonelada de carga, o dobro do permitido e levando quatro vezes a mais a capacidade de passageiros. A sobrecarga da embarcação foi o fator crucial para o naufrágio.
Tragédia anunciada
Seis de Janeiro de 1981. Por volta das 14 horas o barco ribeirinho Novo Amapá partiu do Porto de Santana (AP), sob responsabilidade do comandante Manoel Alvanir. O destino, Monte Dourado (PA) com escala em Laranjal do Jari.
Havia na lista do despachante 150 passageiros, e meia tonelada de carga comercial. Tudo dentro dos padrões. Pelo menos esse foi o registrado na Capitania dos Portos na época. Porém o que podia ser observado por quem estava no local era um barco com sobrecarga de passageiros, de acordo com os relatos. Estima-se, segundo registros e com base no número de desaparecidos, que mais de 600 pessoas embarcaram no Novo Amapá naquela tarde, número muito além da capacidade máxima. E mesmo assim o barco partiu para uma tragédia anunciada.
O naufrágio
Por volta das 20 horas, seis horas depois de partir do porto de Santana, o barco naufragou nas imediações da foz do Rio Cajarí, próximo ao distrito de Monte Dourado (PA), levando às águas mais de seiscentas pessoas. Cerca de quatrocentas destas perderam a vida e centenas passaram horas de pânico e desespero, imersas na água e na escuridão.
A notícia do naufrágio só chegou a cidade de Santana na tarde do dia seguinte, 07 de janeiro. Muitos buscavam no porto notícias da sobrevivência de amigos e parentes, e em sua maioria, não tinham retorno.
Dezenas de caixões foram encomendados às pressas e houve um colapso no sistema funerário, uma vez que houve um esgotamento de urnas funerárias.
O exército brasileiro foi acionado e os militares que atuaram nas buscas foram denominados "os bravos heróis".
O desfecho
Segundo o inquérito marítimo do Departamento Regional da Marinha no Pará, o Novo Amapá tinha 25 metros de comprimento com suporte para transportar no máximo 400 pessoas e meia tonelada de mercadoria. No entanto, o barco teria partido com mais de 600 passageiros e quase uma tonelada de carga comercial, informou investigação à época.
Até hoje, nenhum sobrevivente ou familiares das vítimas receberam indenização e ninguém foi responsabilizado pela tragédia na fatídica noite de 6 de Janeiro de 1981.
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