PROIBIRAM ele de voltar para casa !! O príncipe brasileiro que foi viajar e nunca mais voltou!

O que aconteceu com o príncipe brasileiro que estava viajando em 1889?

Nesse vídeo nós vamos falar sobre um príncipe que foi viajar e no meio da viagem, a maior viagem possível até então, descobriria que o seu país já não existia da forma que ele conhecera até então e que não podia mais voltar para casa.
No dia 27 de outubro de 1888 um navio brasileiro (o cruzador Almirante Barroso) partia do Rio de Janeiro para uma das maiores aventuras possíveis no século 19, dar a volta ao mundo, o objetivo era completar a circum-navegacao do Globo terrestre em 2 anos, ou seja (dar a volta ao mundo em 2 anos).
Nesse navio, uma das melhores e mais modernas embarcações de guerra da marinha do Brasil, estava um jovem príncipe de 22 anos, o segundo-tenente Augusto Leopoldo de Saxe-Coburgo e Bragança.
Neto do Imperador Dom Pedro II, 4 colocado na linha sucessória do Império, Dom Augusto era um oficial exemplar na marinha, sendo um dos mais requisitados em todas as escalas feitas pelo navio almirante Barroso, tendo feito em 1886 uma viagem aos Estados Unidos sendo recebido pelo presidente Stephen Grover Cleveland.
Nas semanas finais do ano de 1889, depois de ter feito escalas em Valparaíso no Chile, Sydney na Austrália, Yokohama e Nagasaki, no Japão, Xangai e Hong Kong na China o cruzador almirante Barroso estava ancorado no porto de Colombo Capital do Ceilão (atual Sri Lanka).
Em Colombo, os brasileiros tiveram uma notícia bizarra, através de um telegrama despachado do Rio de Janeiro em 17 de dezembro, dizia a mensagem do telegrama:

Brasil República... Bandeira mesma sem coroa...

Outro telegrama dizia para substituir a coroa por uma estrela vermelha, vai entender né!
Um outro telegrama ordenava que o príncipe Dom Augusto pedisse renuncia do cargo, porém dom Augusto não quis pedir a renuncia e depois de consultar seu avô Dom Pedro II que já estava em exílio na França, pediu licença, concedida.
O Príncipe desembarcou ali no ceilao mesmo e depois de um jantar de despedida com seus amigos marinheiros, foi para Paris junto de seu avô Dom Pedro II.
Ao voltar a austria ingressou na marinha de guerra do Império Austro-húngaro, chegando a patente de Capitão de mar e guerra.
Dom Augusto faleceu em 1922 sem nunca ter pisado os pés em solo brasileiro depois daquela viagem de 1889, no mesmo ano que o banimento da família real chegava ao fim.