O PATRÃO NOSSO DE CADA DIA - SECOS & MOLHADOS - (1973)
Автор: Ivan Vasconcelos
Загружено: 2014-04-02
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SECOS & MOLHADOS foi um grupo vocal brasileiro da década de 1970 cuja formação clássica consistia de João Ricardo (vocais, violão e harmônica), Ney Matogrosso (vocais) e Gérson Conrad (vocais e violão). João havia criado o nome da banda sozinho em 1970 até juntar-se com as diferentes formações nos anos seguintes e prosseguir igualmente sozinho com o álbum Memória Velha (2000). No começo, as apresentações ousadas, acrescidas de um figurino e uma maquiagem extravagantes, fizeram a banda ganhar imensa notoriedade e reconhecimento, sobretudo por canções como "O Vira", "Sangue Latino", "Assim Assado", "Rosa de Hiroshima", que misturam danças e canções do folclore português como o Vira com críticas à Ditadura Militar e a poesia de Cassiano Ricardo, Vinícius de Moraes, Oswald de Andrade, Fernando Pessoa, e João Apolinário, pai de João Ricardo, com um rock pesado inédito no país, o que a fez se tornar um dos maiores fenômenos musicais do Brasil da época e um dos mais aclamados pela crítica nos dias de hoje. Seu álbum de estréia, Secos e Molhados I (1973), foi possível graças à tais performances que despertaram interesse nas gravadoras, e projetou o grupo no cenário nacional, vendendo mais de 700 mil cópias no país. Desentendimentos financeiros fizeram essa formação se desintegrar em 1974, ano do Secos e Molhados II, embora João Ricardo tenha prosseguido com a marca em Secos & Molhados III (1978), Secos e Molhados IV (1980), A Volta do Gato Preto (1988), Teatro? (1999) e Memória Velha (2000), enquanto Gérson continuou a tocar sozinho. Do grupo, Ney Matogrosso é o mais bem-sucedido em sua carreira solo, e continua ativo desde Água do Céu Pássaro (1975). Os Secos & Molhados estão inscritos em uma categoria privilegiada entre as bandas e músicos que levaram o Brasil da bossa nova à Tropicália e então para o rock brasileiro, um estilo que só floresceu expressivamente nos anos 80. Seus dois álbuns de estréia incorporaram elementos novos à MPB, que vai desde a poesia e o glam rock ao rock progressivo, servindo como fundamental referência para uma geração de bandas underground que não aceitavam a MPB como expressão. O grupo continua a ganhar atenção das novas gerações: em 2007, a Rolling Stone Brasil posicionou o primeiro LP em quinto lugar na sua lista dos 100 maiores discos da música brasileira e em 2008 a Los 250: Essential Albums of All Time Latin Alternative - Rock Iberoamericano o colocou na 97ª posição.
O Patrão Nosso de Cada Dia é uma canção de autoria de João Ricardo, lançada no ano de 1973 no álbum de estreia homônimo do grupo brasileiro Secos & Molhados. A canção é mais uma das poesias musicadas do grupo, criada pelo compositor principal do grupo, João Ricardo, que também é violonista e vocalista. Foi uma das canções de destaque do disco de estréia. A canção possui uma melodia melancólica, com solos de flauta de Sérgio Rosadas. A gravação da canção se deu no Estúdio Prova, em São Paulo.
Interpretação Lírica
O título era chamativo para uma época de extrema censura. João Ricardo faz um trocadilho a prece "Pai Nosso", transmitindo o cumprimento religioso do empregado a seu patrão, comprovado nos versos "Eu vivo preso à sua senha, sou enganado" e "Eu solto o ar no fim do dia, perdi a vida". A canção traz no início e no fim, o som de sinos, que representam o horário de entrada e saída dos trabalhadores de seus trabalhos
O PATRÃO NOSSO DE CADA DIA - SECOS & MOLHADOS
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THE BOSS OF OUR EVERY DAY
I want love
Flower of cactus
She did not
I gave her the flower
Of my life
busy living
I do not know if I know
All or nearly all
I only know of me
us
Around the world
I live trapped
Your password
'm mistaken
I exhale
At the end of the day
Lost life
I do not know if I know
Nothing or almost nothing
I only know of me
Just know me
Just know me
our boss
Each day
Day after day
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