Jean Wyllys fala de Jorge Amado
Автор: Companhia das Letras
Загружено: 2012-08-08
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Em depoimento para o Blog do Centenário, o escritor e deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) fala da intervenção cultural e da "invenção da baianidade" desenhadas por Jorge Amado, destacando o teor político da obra do autor baiano. Para Jean, a dimensão engajada de sua literatura permanece mesmo depois que Jorge deixa a militância comunista. "Jorge Amado passou a olhar a capacidade de resistência cultural do povo pobre", diz Jean. "Ele viu sobretudo no candomblé, nas religiões de matriz africana, no sincretismo da Bahia, este espaço de resistência cultural e identitária".
Jean Wyllys conta que Tocaia Grande foi o primeiro livro de Jorge Amado que leu, em 1988. No ano seguinte, devorou Tieta do Agreste por conta da novela da TV Globo que adaptou o romance. Dali em diante não parou mais e leu quase todos os livros do autor. Suas obras preferidas de Jorge são Mar morto e Tenda dos Milagres.
Baiano de Alagoinhas, Jean foi eleito deputado pelo Rio de Janeiro em 2010. Uma das jovens lideranças do Congresso Nacional, vem se destacando por suas iniciativas nas áreas da Educação e da Cultura, dos Direitos Humanos e da defesa da cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), especialmente na luta pelo direito ao casamento civil igualitário.
Jean Wyllys ganhou projeção ao vencer a edição do programa Big Brother Brasil em 2005. Antes disso, porém, já se destacava como jornalista, professor e escritor. Seu primeiro livro, o volume de contos Aflitos (editora Casa de Palavras), é de 2001. Em 2004, defendeu mestrado em Linguística na Universidade Federal da Bahia (sobre narrativas de presidiários e cobertura jornalística do Massacre do Carandiru). Publicou ainda mais dois livros de crônicas: Ainda lembro (2005) e Tudo ao mesmo tempo agora (2009). Atualmente, além de deputado, é professor e colunista da revista Carta Capital.
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