Engenho Amaraji D'água - Descendentes
Автор: Na Rota dos Antigos Casarões
Загружено: 2021-11-19
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ENGENHO AMARAJI D’ÁGUA E SEUS DESCENDENTES. revisado
ENGENHO AMARAJI D’ÁGUA E SEUS DESCENDENTES.
Os primeiros povoadores da região foram madeireiros que se deslocaram de Recife para a localidade no início do século XIX. A região era coberta de densas florestas da mata atlântica. A madeira era cortada e as toras transportadas pelo rio Amaraji que desemboca no rio Sirinhaém e chegavam até o mar. Em Sirinhaém havia um porto, onde as toras de madeiras eram colocadas em barcaças e levadas para a capital da província. Em seguida, começaram as fundações dos engenhos banguês, em terras recebidas ou adquiridas do proprietários das sesmarias, cujas moendas eram movidas a água. O primeiro engenho de que se tem registro histórico é Amaragy de Cima (d’Água), deve ter sido fundado no início do século XIX e foi adquirido em 26 de maio de1832 por Manoel Alves da Silva, pai do Antônio Alves da Silva, conhecido como o barão de Amaragy. Manoel Alves da Silva era um português de Trás-os-Montes que imigrou para o Império do Brasil no início de século XIX. Estabeleceu-se na Província de Pernambuco onde incialmente arrendou o engenho Aripibú. Era um grande pecuarista e aprendeu a cultivar a cana de açúcar. Ganhou muito dinheiro com a venda de gado e com as safras de cana tendo comprado a propriedade Amaragy de Cima pelo valor de 1:279$948 réis. Depois o Engenho passa a ser chamado de Amaragy D´água provavelmente pela fartura de fontes de água e do rio Amaraji que a corta. Em 1836 já havia construído ali um engenho banguê, utilizando as águas de encostas, uma casa de farinha e a moradia aos moldes da época. Mais tarde é que foi construído o casarão que se tem hoje, por seu filho. Foi conhecido por ser trabalhador, pela dureza, e pela autoridade com tenacidade comparada a um "boi cambão" (aparelho com que se ligam duas juntas de bois ao mesmo carro ou instrumento agrário). Manoel Alves da Silva foi casado com Francisca Xavier de Araújo ou teria ela o nome de Antônia Francisca da Fonseca, (possivelmente filha de Jose Pereira de Araújo e Maria Jose Cavalcanti da Fonseca) e se sabe que Manoel e Francisca tiveram outros filhos e filhas de nomes desconhecidos, assim o único filho conhecido: Antônio Alves da Silva, o futuro barão de Amaragy, nascido no dia 29 de maio de 1807 na Freguesia de Nossa Senhora da Escada, toma a administração dos Engenhos. Citam que às filhas de Manoel eram proibidas de estudar para evitar a comunicação com possíveis admiradores. Antônio Alves da Silva era primo de Lourenço Bezerra Alves da Silva, Barão de Caxangá, e sobrinho paterno de Francisco Alves Cavalcanti Camboim, Barão de Buíque, confirmado no texto da Wikipedia sem maiores detalhes de parentesco. O português Manoel Alves faleceu em 1863 não chegando a ver o filho, Antônio, agraciado com o título de Barão de Amaragy, pois falecera 4 anos antes. O título nobiliárquico foi concedido pelo Imperador D. Pedro II através do Decreto imperial de 29 de dezembro de 1867 devido a colaboração financeira (de vinte contos de reis) para a campanha da guerra do Paraguay. Doação que era uma forma de compensação por não dispor de filho e portanto não poderia enviar filhos dos outros a uma guerra, referindo-se aos filhos daqueles que trabalhavam a terra e produção dos engenhos. Esta história veio sendo contada oralmente com orgulho até seus trisnetos (por Mario Buarque de Gusmão; f 2019 aos 96 anos) pois, era considerado um modo elegante de tratar aqueles com quem trabalhava consigo e incomum para a época. Seu trato com eles é depois revelado na forma de louvor Católico coletivo e no reparo de injustiças na região
Colaboração de Maria Otília – Descendente do Barão de Contendas e Barão de Amaraji.
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