Daniel Cara: o projeto de Lemann é a privatização da educação

O jornalista Leonardo Attuch entrevista o educador Daniel Cara, professor da Universidade de São Paulo

0:00 Boas vindas
2:00 A influência do capital privado na educação pública é um movimento internacional. O que eles buscam? Em primeiro lugar, reduzir o tamanho do estado na educação, diminuindo os investimentos públicos. Em seguida, tirar a gestão dos educadores e transferi-la para gestores neoliberais. Por fim, a privatização
6:30 Há também o aspecto ideológico, de formar um indivíduo dócil às reformas de mercado. Um indivíduo neoliberal, aquele que acredita que é empreendedor de si mesmo
9:00 A escola pública do passado era uma escola elitista
11:00 Teses do Paulo Renato de Souza são as teses da Fundação Lemann
14:00 Lemann me convidou para atuar na sua fundação – e eu neguei
16:00 Modelo de Paulo Renato de Souza já está comprovadamente errado
17:00 Lemann constitui a sua fundação em 2002 e coloca Paulo Renato como seu presidente do conselho
19:00 Cara diz como disse não à Fundação Lemann
22:00 Era uma tentativa de cooptação
24:00 Lemann é inteligente. Ele sabe que o Brasil não sustenta muito tempo uma hegemonia de direita
29:00 Prefiro ser ideologicamente livre do que adentrar nesses espaços
40:00 O foco das fundações é todo nos anos iniciais da educação. Perde-se muito fôlego no ensino médio
41:00 O modelo de educação que está dando certo é o da China
45:00 Camilo Santana precisa entender que a educação vai muito além dos atalhos oferecidos pelas fundações
47:00 O mundo das fundações é muito atrativo. É muito dinheiro que circula


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