FOGUEIRA DIGITAL “O CANTO DA LUA" - Estreia Oficial do ANIME - dia 20 as 20 hs 2025
Автор: Mensagens da Terra
Загружено: 2025-08-20
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Animação protagonizada por indígenas Tupinambá traz reflexões sobre hiperconectividade e a reconexão com a natureza
'O Canto da Lua' mistura a estética anime com a narrativa ancestral indígena, criando o primeiro 'Anime dos Trópicos'. Um curta-metragem contemporâneo, com uma linguagem visual inovadora e uma mensagem que brota do território Tupinambá da Bahia para o mundo.
Em uma aldeia indígena adormecida pelas telas dos celulares, o brilho da lua está quase extinto. Mas é a sabedoria dos anciãos e a força do Pajé que acendem uma nova jornada de reconexão, um redespertar coletivo. Este é o enredo da animação “O Canto da Lua”, uma obra que tem roteiro de criação coletiva dos Tupinambá de Olivença, direção de Sebastian Gerlic e apresenta uma reflexão sobre o uso das tecnologias digitais, a desconexão da humanidade e o respeito a natureza.
No dia 20 de agosto, quarta-feira, às 20h, a animação será lançada aqui!
A ideia e história original foram cocriadas em 2014 por um grupo de Tupinambá, protagonizado por Atã Xohã, Potyra Tê, Mbo’essara, Nynhã Gwarini, Irany, Tamanduá e outros; em cocriação com Maya Pataxó Hãhãhãe, Nara Oliveira, Ricardo Lopes, Keyane Dias, Sília Moan, Andrea Biancovilli, Fernanda Martins e Sebastián Gerlic. A roteirização foi realizada em 2025 por Atã Xohã Tupinambá, Kamaywha Tupinambá, Yala Meira, Mariela Tulián, Angelo Rosário, Fernanda Martins e Sebastián Gerlic. A direção de pós-produção e artes em AI são de André da Costa (Mago), edição - vFx e finalização de vídeo de Nelson Aguiar, trilha sonora e design de som de TitOxóssi, câmera de Ângelo Rosário. Os produtores executivos foram Luís Carlos Gonzaga dos Santos e Margareth Medina; os produtores locais foram Atã Xohã Tupinambá e Kamaywha Tupinambá e a assistente das gravações, Yala Meira.
“A animação é um despertar para que as pessoas entendam que as tecnologias, apesar de serem ótimas para muitas coisas, estão distanciando as crianças das rodas de conversa com os anciãos, deixando de lado um ritual importante da aldeia, afastando as pessoas da Natureza. Isso está acontecendo na sociedade em geral, não é apenas com os povos indígenas”, afirma Kamaywha Tupinambá que é uma das protagonistas do filme e atuou também como produtora local.
Para o diretor Sebastian Gerlic, "O Canto da Lua é um convite para a aldeia global refletir sobre o papel das novas tecnologias e de tudo aquilo que funciona por meio da eletricidade - televisão, computadores, celulares - que, embora sejam ferramentas maravilhosas, quando não sabemos utilizá-las adequadamente, tornam-se uma forma de nos desconectarmos da vida, das outras pessoas, da natureza e de nós mesmos. A mensagem do filme está relacionada à tristeza dessa desconexão e à plenitude da vida que a reconexão proporciona. É um convite para reconectar!"
Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.
A animação nasce do encontro entre tradição e inovação, combinando liberdade artística com narrativas ancestrais. Um projeto que respeita, celebra e potencializa as vozes indígenas, trazendo à tona uma mensagem universal e urgente: a necessidade de reconexão com a natureza, com o tempo da escuta, com a essência do que nos torna humanos, com o ritmo natural da vida.
O filme foi todo gravado com um celular e depois foi transformado em animação através do uso artístico de diferentes tecnologias. Para chegar ao resultado final, Sebastian Gerlic representando a Thydêwá trabalhou em parceria com o estúdio Mago (da França), liderado neste projeto por André da Costa. Mago é também o nome da ferramenta nativa de Inteligência Artificial que possibilitou a produção da transferência de estilo do vídeo. Com a participação de toda a equipe do projeto, inclusive dos Tupinambás, as filmagens receberam a estética de um “anime tropical”.
“O curta representou um grande desafio, filmado inteiramente na aldeia, com os próprios indígenas atuando. Foi filmado durante a luz do dia e, em pós-produção, tudo foi recriado, a narração acontece de noite e com o protagonismo do fogo, da lua e da Natureza, combinando diferentes técnicas de composição digital. Ainda que inspirados nos animes japoneses de Hayao Miyazaki, o espírito Tupinambá se faz presente com seus grafismos, suas cores, sua cosmovisão e cultura. É um curta de experimentação com várias camadas diferentes de laboratório, de busca de identidade e universalidade, uma experiência coletiva de inovação estética e apropriação de tecnologias ultra novas”, ressalta Gerlic.
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