Testes funcionais - Conheça alguns dos testes funcionais e agende conosco!

PROTOCOLO PARA AVALIAÇÃO FUNCIONAL

1. Testes para os membros superiores

1.1. Amplitude de movimento rotacional de ombro
● Paciente deitado em decúbito dorsal, membro a ser avaliado abduzido a 90°.
● Um dos avaliadores estabiliza o ombro contra a maca, para que a escápula não se mova e realiza o movimento de rotação medial e rotação lateral de forma passiva até sentir que o ombro está perdendo o contato com a maca (movimento escapular associado).
● O segundo avaliador realiza a mensuração dos movimentos com goniômetro, utilizando a linha média do antebraço como referência para o posicionamento do braço móvel.

1.2. Upper quarter Y-balance test
● Paciente posiciona o 3° dedo da mão do membro a ser avaliado na junção das fitas e realiza três alcances em cada direção (medial, látero-superior e látero-inferior – utilizando a mão de apoio como referencial).
● Para as tentativas serem válidas, o paciente deve ser capaz de realizar o alcance e retornar a mão a posição inicial (apoio unilateral) sem perder o equilíbrio. De preferência ele deve realizar os três alcances na mesma direção sem apoiar a mão no chão.
● Antes do início das tentativas válidas, o paciente realizará três alcances em cada direção para familiarização do teste.
● Os tornozelos do paciente são envolvidos com uma faixa para que seus pés fiquem afastados entre si em uma distância máxima de 30 centímetros (utilizar como referência a borda medial do pé).
● Para mensuração do comprimento do membro mede-se a distância entre o processo espinhoso de C7 e o 3° dedo da mão.

1.3. Closed kinetic chain upper extremity stability test (CKCUEST)
● Fitas posicionadas paralelamente a uma distância de 91,4 centímetros entre si.
● Paciente posicionado com os pés unidos (os pés não podem sair do chão), membros superiores perpendiculares ao solo.
● As mãos devem estar posicionadas a uma distância equivalente à metade da altura do indivíduo (referencial adotado é a borda lateral do 5° dedo).
● Realização de 3 séries de 15 segundos onde conta-se o número de toques válidos que o paciente realiza sobre as fitas. Intervalos de 45 segundos entre séries.

2. Testes para o tronco

2.1. Leg Lateral Reach Test
● Paciente posicionado em decúbito dorsal com os braços ao lado do corpo.
● A fita para a mensuração deve estar lateral ao corpo do paciente na altura da fossa poplítea.
● O paciente realiza três repetições para familiarização, seguida por três tentativas válidas.
● A repetição só é considerada válida quando o paciente mantém o pé na fita por 5 segundos.

3. Testes para os membros inferiores

3.1. Lower quarter Y-balance test
● Paciente posiciona o hálux do membro a ser avaliado na junção das fitas e realiza três alcances em cada direção (anterior, póstero-medial e póstero-lateral) – utilizando o membro de apoio como referencial).
● Para as tentativas serem válidas, o paciente deve ser capaz de realizar o alcance e retornar o pé até a posição inicial (apoio unipodal) sem perder o equilíbrio. De preferência ele deve realizar os três alcances na mesma direção sem apoiar o pé no chão.
● Antes do início das tentativas válidas, o paciente realizará seis alcances em cada direção para familiarização do teste.
● Para mensuração do comprimento do membro mede-se a distância entre a EIAS e o maléolo medial.

3.2. Hop tests
● Single hop test for distance
● Cada um dos testes é iniciado por uma repetição de familiarização, seguida por mais duas tentativas válidas.
● Os testes são iniciados pelo membro não dominante ou pelo membro lesionado (se for o caso).

3.3. Weight-bearing lunge test
● Paciente é posicionado em posição ortostática em frente a parede e com o hálux em contato com a mesma. Seu calcanhar deve estar alinhado com o hálux.
● Paciente é instruído a levar seu joelho em direção à parede sem que o pé perda seu alinhamento e o calcanhar perda o contato com o solo.
● O pé é gradualmente afastado da parede até que o atleta faça apenas um leve contato do joelho contra a parede enquanto mantêm o alinhado e o calcanhar fixo no solo.
● Inclinômetro posicionado 10 centímetros abaixo da tuberosidade anterior da tíbia e a amplitude de movimento de dorsiflexão de tornozelo é mensurada.
● Não deve-se permitir que o atleta realize uma grande flexão do quadril ao invés de fletir seu joelho durante o teste.

3.4. Teste de rigidez passiva do quadril
● Paciente posicionado em decúbito ventral sobre a maca. Mantêm flexão de joelhos a 90°.
● É orientado a relaxar a musculatura e deixar as pernas caírem para fora (rotação medial de quadril) até o limite (não deve fazer força de modo voluntário para aumentar a amplitude do movimento), enquanto o avaliador ajuda a manter o joelho fletido a 90°.
● Posiciona-se o inclinômetro 10 centímetros abaixo da tuberosidade anterior da tíbia para mensuração da amplitude de movimento de rotação medial de quadril obtida.