Curta Memórias de Aço e debate sobre as relações entre Arte, Política e Memória

Na semana das atividades de descomemoração do Golpe de 1964, convidamos Fernando Sousa, diretor de cinema da Quiprocó Filmes, e Rafael Crooz, diretor teatral do Núcleo à Margem, de Barra Mansa, para conversar sobre o curta Memórias de Aço, articulado pelo Centro de Memória do Sul Fluminense (CEMESF/UFF).
Os entrevistados nos falam da relação entre arte e política, das camadas de memória do período ditatorial que desaguam no tempo presente, da falta de políticas de memória no Brasil e suas consequências, das subjetividades capazes de construir uma cultura para o nunca mais. Uma memória viva, que vê no projeto do Museu do Trabalho e dos Direitos Humanos uma chance de reparação simbólica e garantia do direito à verdade e à memória.

///Referências:
MESQUITA, André. Esperar não é saber: arte entre o silêncio e a evidência. São Paulo, 2015.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Cascas. São Paulo: Editora 34, 2017.
MUAZE, Mariana de Aguiar Ferreira. Violência apaziguada: escravidão e cultivo do café nas fotografias de Marc Ferrez (1882-1885). Rev. Bras. Hist. [online]. 2017, vol.37, n.74, pp.33-62. Epub Apr 27, 2017. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?pid=...

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