Fazenda de café centenária no CEARÁ, casarão incrível | SÍTIO SÃO LUÍS
Автор: Fazendas Antigas
Загружено: 2025-10-19
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Patrimônio do ciclo áureo do café no Ceará, sua bela e imponente casa com estilo colonial, rodeada de majestosos arcos e colunas, abriga um precioso acervo acumulado desde o início do século XIX. As matas preservadas na propriedade, também guardam riquezas: espécies únicas da fauna e da flora do bioma de mata atlântica com resquícios do amazônico, e antigos cafezais sombreados. No Sítio São Luís é possível vivenciar e conhecer a história da Serra de Baturité, além das memórias de famílias que aqui habitaram.
Historicamente, o Sítio São Luís teve por primeiro proprietário o Cel. João Pereira Castelo Branco, baturiteense, filho de Manuel Felipe Castelo Branco e Izabel Gomes da Silveira, irmã do Tenente Gonçalo Gomes da Silveira, de grande atuação no meio político, econômico e social da região nas primeiras décadas do século XIX.
Em 1869 João Pereira adquiriu o São Luiz pelo valor de 13:000$00 por compra feita a um parente seu, o capitão José Alexandre Castelo Branco, que por sua vez havia comprado o mesmo sítio em 1858, com o antigo nome de Canna-Brava, do comerciante português Luiz Ribeiro da Cunha de que já falamos. Segundo a antiga escritura, o Canna-Brava situava-se “na Serra de Santa Anna com todas as benfeitorias assim como casas, plantações, engenho de ferro, caldeiras, duas juntas de bois, moendas, e as partes das terras compradas dos herdeiros dos finados Mathias Rodrigues d’Andrade e sua mulher”. O capitão José Alexandre já havia anexado à propriedade que ele passou a denominar São Luís, os sítios confinantes Santana e Castelo.
João Pereira era casado com dona Maria de Oliveira Castelo Branco, com quem teve dez filhos: Josefa, Izabel, Luiza, Virgínia, João Pereira Filho, José Pereira, Ana, Amélia, Maria e Manoel Felipe. A filha Luíza era casada com Joaquim Correia Sombra, de Maranguape, onde moravam, sendo o casarão da Família Sombra muito semelhante em sua arquitetura ao da Serra. Hoje ainda possui a fachada preservada e nele funciona a Agência da Caixa Econômica de Maranguape.
Provavelmente o vetusto casarão do Sítio São Luís procedeu da reforma da casa grande primitiva nas últimas décadas do século XIX. A estrutura impressiona pelo porte arrojado de suas belas colunas (30 ao todo), admirável pela estrutura sólida de seus arcos de quinas abauladas, toda erguida em tijolo e barro, feitos ali mesmo, com argila escura e queimados em fogo artesanal.
Mas a crise econômica em decorrência da queda na produção do café também minou o patrimônio da família Castelo Branco, que já havia contraído elevadíssima dívida. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, quando faleceu o Cel. João Pereira em 1º de dezembro de 1900, seu inventário somou aproximadamente 25 contos de réis em bens, porém as dívidas somavam mais de 77 contos. Automaticamente o Sítio São Luís passou a pertencer ao principal credor: a casa exportadora dos Boris Frères.
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