ALTER DO CHÃO: o que fazer em 9 dias (viagem completa)

Explorar Alter do Chão é mergulhar num paraíso de rios, florestas e comunidades cheias de histórias. Foram nove dias intensos, entre praias de rio, trilhas, gastronomia regional e vivências com o povo local — uma verdadeira imersão amazônica.

Dia 1 – Chegada e primeiras impressões
Depois de uma longa viagem e alguns perrengues com malas e dinheiro, chegamos à vila e fomos direto sentir o clima da Amazônia. Um banho na Praia do Cajueiro, pôr do sol visto do drone e jantar simples no centrinho marcaram o início da nossa conexão com Alter do Chão.

Dia 2 – Floresta Encantada e Serra da Piraoca
A manhã começou com passeio de canoa pelos igarapés e igapós da Floresta Encantada, onde o reflexo das árvores nas águas forma um cenário surreal. À tarde, subimos a Serra da Piraoca — vista panorâmica incrível do Tapajós e da Ilha do Amor. Encerramos o dia com jantar no Mãe Natureza e o alívio de reencontrar nossas malas.

Dia 3 – Canal do Jari e Encontro das Águas
O dia foi de pura imersão na vida ribeirinha. Navegamos pelo Canal do Jari, vimos vitórias-régias e visitamos o Mercado de Peixes de Santarém. O ponto alto foi o Encontro das Águas entre o Tapajós e o Amazonas — um espetáculo natural. Fechamos com pôr do sol na Ponta do Cururu.

Dia 4 – Praias e comunidades do Tapajós
Navegamos por praias paradisíacas como Catajuba, Maguari e Pindobal. Almoçamos com moradores locais e sentimos a calma das comunidades ribeirinhas. O dia terminou com pôr do sol dourado na Ponta do Muretá e roda de carimbó no centrinho de Alter.

Dia 5 – Floresta Nacional do Tapajós (Flona)
Saímos cedo rumo à comunidade Jamaraquá. A trilha na Flona foi um mergulho na floresta viva — árvores gigantes, sons de pássaros e cheiros da terra úmida. A Sumaúma centenária nos deixou sem palavras. Fechamos o dia com banho gelado no Igarapé do Paulo e jantar simples, mas cheio de sabor.

Dia 6 – Rio Arapiuns e comunidades tradicionais
Navegamos pelo Arapiuns, um dos rios mais lindos da região. Visitamos comunidades que produzem mel e protegem tartarugas, conhecemos projetos sustentáveis e curtimos praias de água escura e areia branca. O dia terminou com chuva amazônica e um jantar tranquilo.

Dia 7 – Turismo de cura e espiritualidade amazônica
Vivemos uma experiência única: trilha na Costa do Macaco, banho de ervas e rituais de cura com mulheres locais. Almoçamos na comunidade Arimum e participamos de oficina de artesanato com palha de tucumã. Um dia de reconexão com a natureza e com nós mesmos, finalizado com pôr do sol na Ponta do Cururu.

Dia 8 – Santarém: cultura e despedida
Visitamos o Mercadão 2000, o Centro Cultural João Fona e a orla de Santarém. Observamos botos no rio, compramos artesanato e encerramos nossa jornada com um último banho de rio e pôr do sol na Praia do CAT. Foi o adeus perfeito antes da volta.

Dia 9 – Partida
Entre cafés, risadas e lembranças, fizemos as malas com o coração leve. Alter do Chão ficou em nós — com sua gente simples, seus rios infinitos e o tempo que corre devagar.

Foram nove dias que misturaram aventura, cultura, espiritualidade e contemplação. Alter do Chão não é só um destino: é um estado de alma. Lá, a Amazônia ensina a desacelerar, ouvir a floresta e sentir o rio correndo dentro da gente.

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