Ponto de Cabocla Jurema - O brado de Jurema

A falange de Jurema reúne a força de Caboclas que trabalham em várias linhas energéticas, aproveitando as diferentes forças da Natureza para trazer luz e força aos filhos de fé. As amigas espirituais com essa roupagem transmitem coragem e alento e também dominam o poder curador das ervas e dos passes. E essa força de Jurema é cantada no Atabaque & Voz de hoje, numa composição inédita, de autoria de um dos ogãs do Centro Espírita São José e do nosso projeto. Com esse ponto, Renato Filho homenageia, em especial, a luz do trabalho da Cabocla Jurema que acompanha sua zeladora de santo, a Yalorixá Mayara de Oyá, integrante dos vocais desse vídeo. Não perca nenhum momento dessa linda homenagem!


CRÉDITOS:

Compositor: Ogã Renato de Oxalufã (Renato Filho)
Voz: Juliana D Passos
Atabaque: Ogã Renato de Oxalufã (Renato Filho)
Coro: Yalorixá Mayara de Oyá (May Furtado), Yalorixá Emiliana de Oxum (Emiliana Coelho) e Ailton Bonina (AC Bonina)
Direção: Guilherme Lohn
Assistente de Direção: Érika Souza
Fotografia: Zaira Zeferino
Direção de som: Thiago S. Vieira
Figurinos: Marluci Teodora Ferreira
Cabelo: Orisa Cabelo e Arte
Design Gráfico: Souza Erika
Locação: CESJ - Florianópolis (Bakaka Cesj)


LETRA:

Cabocla, o teu brado eu ouvi
Senti a pureza da mãe natureza
A força das matas também corre em mim
Foi no alvorecer que saí pela mata a caçar
A minha tribo está a me esperar
E no alto daquela pedreira
Onde o rouxinol cantou
A sua flecha
Cabocla Jurema lançou

Lançou, mas não foi de maldade
E nem por perigo
No meio da mata não há inimigo
Sua flecha zoou pra tribo alimentar
Pois a Cabocla Jurema não vai deixar faltar
Muita fartura pro seu povo prosperar
Pois a Cabocla Jurema não vai deixar faltar
Muita fartura pro seu povo prosperar

Jurema, me dê seu axé, a sua proteção
Na hora difícil estendeu sua mão
Me mostrou o caminho, me ensinou a andar
Me disse em seu abraço, pra nunca parar de tentar
Ainda me disse: não se acerta se não errar
Me disse em seu abraço, pra nunca parar de tentar
Ainda me disse: não se acerta se não errar

(Saravá Cabocla Jurema!)