Como o Capital Enterrou o Cânhamo por 100 Anos (e o Planeta Pagou a Conta)
Автор: UGREEN
Загружено: 2025-12-11
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Este vídeo investiga, com base material rigorosa, como o cânhamo industrial — uma das fibras mais eficientes e sustentáveis já produzidas — foi bloqueado por mais de 100 anos pela convergência entre interesses petroquímicos, monopólios de celulose, racismo institucional e engenharia jurídica.
A análise mostra como a proibição global não surgiu de preocupações sanitárias, mas de uma disputa direta entre cadeias produtivas naturais e cadeias industriais baseadas em petróleo, algodão irrigado e celulose de madeira.
Ao longo do vídeo, examinamos:
A economia política da proibição (1900–1937) e a ameaça técnica que o cânhamo representava para setores como o papel de madeira de Hearst e os polímeros sintéticos da DuPont.
O Marihuana Tax Act, estruturado como mecanismo fiscal para inviabilizar a cultura do cânhamo sem criminalizá-la diretamente.
A fabricação ideológica da “marijuana” como instrumento racializado de controle social nos EUA e no Brasil.
A continuidade dessa lógica através da Lei do Pito do Pango (1830), da repressão na Ditadura Militar e da Guerra às Drogas como tecnologia de vigilância sobre populações negras e pobres.
Os impactos metabólicos da proibição: substituição de uma fibra de baixo impacto por sistemas extrativistas de alto carbono, monoculturas químicas e cadeias petroquímicas.
Comparações materiais entre cânhamo, algodão e madeira, com foco em pegada hídrica, uso de pesticidas, produtividade por hectare e ciclos de carbono.
O potencial estrutural do hempcrete, um material de construção biogênico capaz de armazenar CO₂ e reduzir a demanda energética de edifícios.
A função do cânhamo na fitoremediação de solos contaminados, regenerando áreas industriais degradadas.
O atraso tecnológico causado pelo banimento e o atual processo de reconstrução industrial, dominado pela hegemonia chinesa na fibra e pela captura corporativa via Big Pharma, Big Tobacco e Big Alcohol.
O cenário jurídico brasileiro após a decisão do STJ (2024), que diferencia cânhamo industrial de cannabis psicoativa e abre caminho regulatório ainda fragilizado pela paralisia legislativa.
Ao final, discutimos como a crise climática reabre o debate material sobre o cânhamo: não como símbolo cultural, mas como infraestrutura ecológica capaz de reduzir emissões, restaurar solos e descentralizar cadeias produtivas. A questão central passa a ser quem controlará essa bioeconomia — agricultores e cooperativas locais ou conglomerados globais que transformam sementes e genética em propriedade privada.
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