2026 NA MÚSICA: IA, Loucura, Gritaria e Exploração Cultural

Me segue lá no Insta:   / filipeboni  

Torne-se membro do canal para assistir os vídeos 1 semana antes que todo o mundo:    / @filipeboni1  

Camisetas oficiais do canal: https://filipeboni.myshopify.com

Em 2026, a indústria musical entra numa fase de reorganização estrutural. Este vídeo analisa a economia política da música a partir do materialismo histórico, mostrando como algoritmos, plataformas de streaming, inteligência artificial e grandes gravadoras reconfiguram a criação, a distribuição e a remuneração musical.

O conteúdo parte de dados concretos: projeções do Goldman Sachs, relatórios da NIVA, mudanças nos modelos de pagamento do streaming e debates legislativos como o PL 2338/2023 no Brasil. A tese central é clara: o setor migra de um rentismo baseado em catálogo para um regime de extração algorítmica, onde o valor está no controle de dados, infraestrutura e fandom — não apenas na obra musical.

O vídeo aborda:

A concentração do streaming em oligopólios digitais e a queda do crescimento nos mercados maduros
O conflito entre modelos de remuneração (pro-rata, artist-centric e user-centric)

A exclusão da cauda longa e a desmonetização de milhões de artistas

A industrialização da criatividade pela IA generativa e os acordos entre gravadoras e empresas de tecnologia

A crise dos pequenos espaços de música ao vivo e a financeirização dos grandes shows

A ascensão do Sul Global, com Afrobeats, Amapiano e T-Pop sob controle de conglomerados globais

O caso brasileiro: hegemonia do Agronejo, exportação do Funk e disputa regulatória sobre direitos autorais

A transformação da estética musical sob a lógica dos algoritmos e do TikTok

Este vídeo é voltado para músicos, produtores, pesquisadores, investidores e qualquer pessoa interessada em entender como a música funciona como indústria em 2026. Aqui, a música é tratada como trabalho, mercadoria e disputa política.