RETROSPECTIVA 2025 NA MÚSICA e o Ano em que a Máquina Substituiu o Artista (+ Funk na Igreja)
Автор: Filipe Boni
Загружено: 2025-12-25
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Neste vídeo, faço uma análise sociológica e materialista da música em 2025, tratando o ano não como uma sequência de polêmicas isoladas, mas como um sintoma estrutural do capitalismo digital aplicado à cultura. A partir do materialismo histórico e da sociologia da cultura, o vídeo investiga como IA generativa, plataformas de streaming, algoritmos e redes sociais reorganizaram a produção musical, a autoria, o trabalho artístico e o próprio sentido de “artista”.
A análise cruza Karl Marx (fetichismo da mercadoria, trabalho vivo e trabalho morto, mais-valia) com Pierre Bourdieu (campo cultural, capital simbólico, distinção e violência simbólica), para explicar por que as “bizarrices” de 2025 são resultados previsíveis da base material atual — e não desvios ou exceções.
O que o vídeo analisa, em detalhe:
Música sem músico e artistas artificiais: o caso da banda gerada por IA The Velvet Sundown e a crise da autoria no streaming.
Fraude algorítmica e bots: economia artificial de streams, “slop de IA” e extração de valor sem trabalho humano.
Sertanejo com IA e plágio automatizado: remix infinito, conflitos de direitos autorais e reação jurídica no Brasil.
K-Pop ficcional e avatares: K-Pop Demon Hunters, hologramas, idols que não existem e a alienação do trabalho vocal real.
MTG Gospel e conflito religioso: funk, TikTok, culto, disputa por legitimidade no campo religioso brasileiro.
Axé, racismo religioso e violência simbólica: o caso Claudia Leitte, apagamento de matrizes afro-brasileiras e atuação do Estado.
Estética do “sujo” e do “weird”: reação cultural à perfeição da IA como forma de distinção e resistência simbólica.
Economia política do cancelamento: Morgan Wallen, festivais cancelados, política, vistos e a fragilidade da música ao vivo.
O vídeo mostra como plataformas como o Spotify, a lógica de viralização do TikTok e a automação via IA comprimem custos, substituem trabalho humano e deslocam o valor da música para dados, escala e controle algorítmico. Ao mesmo tempo, analisa as reações culturais, jurídicas e estéticas que emergem desse processo.
Este conteúdo é indicado para quem quer entender música, cultura, tecnologia, política e economia de forma integrada, sem moralismo e sem explicações fáceis.
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