A HISTÓRIA DE "JORGINHO CANTINFLAS" - UM TALENTO QUE MARCOU GERAÇÕES
Автор: Só Poster e Fotos de Times de Futebol
Загружено: 2025-11-21
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A HISTÓRIA DE "JORGINHO CANTINFLAS" - UM TALENTO QUE MARCOU GERAÇÕES.
Jorge Luís da Silva nasceu no dia 22 de março de 1965, em São Paulo, e cresceu sonhando em ser jogador de futebol. Encontrou na Portuguesa de Desportos o seu primeiro lar dentro do esporte. Baixinho, rápido, habilidoso e dono de uma personalidade irreverente, logo recebeu o apelido de “Cantinflas”, pela semelhança com o humorista mexicano, e também o curioso apelido de “Sobrancelha”. Desde os primeiros treinos na base, já chamava atenção pela velocidade e pelo talento no improviso. Ao lado de Edu Marangon, destacou-se na Copa São Paulo de 1983 e, ainda muito jovem, foi promovido ao profissional pelo técnico José Póy.
A partir de 1984, Jorginho começou a escrever sua história no Canindé. Participou do vice-campeonato paulista de 1985 e, entre idas e vindas no time titular, consolidou-se de vez em 1987, quando passou a ser uma das referências da equipe. Ao lado de Lê e Catatau, formou um ataque veloz, técnico e muito querido pela torcida. A Portuguesa daquela época viveu um período de encanto, e Cantinflas era um dos principais responsáveis pela alegria da arquibancada. Sua irreverência contrastava com sua seriedade dentro de campo: era competitivo, intenso e extremamente participativo no jogo. Vestindo a camisa rubro-verde, realizou 265 partidas, marcou 29 gols e se tornou um dos ídolos mais populares da década.
Em 1990, mudou de ares para defender o Palmeiras, que vivia um momento difícil e buscava reconstrução. Apesar de ter bons momentos, Jorginho não conseguiu reproduzir o mesmo brilho dos tempos de Lusa e acabou deixando o clube em 1992. Muitos acreditavam que aquele poderia ser o início de um declínio, mas Cantinflas ainda tinha muitas páginas bonitas para escrever. Entre 1992 e 1996, passou por Paysandu — onde conquistou o Campeonato Paraense —, Santo André, Coritiba, Juventude e Paulista. Nesse período, deixou de ser apenas ponta-direita e passou a atuar com mais frequência como meia, aproveitando sua visão de jogo e inteligência tática.
O ponto de virada definitivo veio em 1997, quando foi contratado pelo Atlético Mineiro. Sob o comando de Emerson Leão, Jorginho reencontrou seu futebol mais vibrante. No Galo, voltou a ser protagonista. Jogava com liberdade, organizava a equipe, aparecia para decidir e se transformou num dos líderes daquele time competitivo que conquistou a Copa Conmebol de 1997, o primeiro título internacional da história atleticana. A torcida rapidamente abraçou o jogador, que reunia técnica, raça e personalidade — exatamente o perfil que agrada ao torcedor alvinegro. A passagem pelo Atlético deu novo brilho à carreira e reabriu portas importantes.
No ano seguinte, acompanhou o próprio Leão para o Santos, onde novamente viveu dias memoráveis. Na Vila Belmiro, tornou-se uma peça fundamental de um time jovem, vibrante e ofensivo, que conquistou mais uma Copa Conmebol em 1998, tornando Jorginho bicampeão da competição em anos consecutivos e por clubes diferentes. Foi no Santos, inclusive, que eternizou o seu nome ao marcar o gol de número 10.000 da história do clube, um feito que poucos jogadores no mundo têm a chance de alcançar. A torcida santista nunca esqueceu aquele momento, nem o papel importante que ele desempenhou no crescimento da equipe entre 1998 e 1999.
Após o Santos, Jorginho viveu uma nova experiência marcante ao vestir a camisa do Fluminense. Apesar das várias contusões que atrapalharam sua sequência nas Laranjeiras, ele conseguiu demonstrar liderança, experiência e técnica em um período turbulento do clube, que ainda buscava estabilidade no início dos anos 2000. Mesmo sofrendo com lesões, Jorginho deixou ótimas impressões no elenco, ajudando jovens jogadores e participando ativamente da reconstrução do ambiente interno do time. Sua passagem pela equipe carioca foi marcada por respeito, profissionalismo e entrega.
Depois do Flu, passou ainda por Paraná, Portuguesa Santista, Rio Branco e Avaí, encerrando a carreira em 2004. Ao todo, foram 455 jogos profissionais, 62 gols e até mesmo uma partida pela Seleção Brasileira, reconhecimento que coroou sua fase como um dos destaques da Portuguesa nos anos 1980.
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