Os Americanos Proibiram Voarem nos Novos P-47, até Implorar Que um Brasileiro os Tirasse do Chão!
Автор: FEB 1945
Загружено: 2025-12-29
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História de nossos soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na guerra de 1942 a 1945.
Os Americanos Proibiram deles Voarem nos Novos P-47, até que Imploraram Que um Piloto Brasileiro os Tirasse do Chão!
O inverno de 1944 descia pesado sobre a planície da Itália, com uma umidade que penetrava até os ossos dos jovens aviadores estacionados no Campo de Aviação de Tarquinia. As tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEB), o lendário Senta a Púa, haviam chegado com o moral alto, ansiosos por se provar nos céus hostis da Europa. A transição dos velhos e mais leves P-40 para as novas e brutais máquinas de guerra, os Republic P-47 Thunderbolt, prometia um aumento exponencial no poder de fogo. O ar da base, antes marcado pelo cheiro de querosene e pólvora distante, agora carregava uma nova expectativa, pesada e metálica, emanada daqueles gigantes cinzentos recém-chegados.
A aeronave P-47 não era apenas um caça; era um monstro de sete toneladas, apelidado de "Juggernaut" pelos seus criadores, em referência ao seu volume avassalador. Este peso, conjugado com o motor Pratt & Whitney R-2800 Double Wasp, que despejava mais de 2.000 cavalos de potência, fazia dele um terror para os bombardeiros e uma fortaleza em mergulhos de alta velocidade. Para os brasileiros, que haviam treinado arduamente em bases americanas, a máquina representava o ápice da tecnologia aliada, mas era também uma parceira implacável, exigindo uma sintonia fina e um respeito absoluto por suas características de voo.
Os pilotos da FEB, homens como Nero Moura e o jovem Alberto Martins Torres, observavam as aeronaves alinhadas na pista, sentindo o mesmo misto de admiração e cautela. A Força Aérea Americana, que fornecia o equipamento e o treinamento final, era extremamente rigorosa quanto aos procedimentos de segurança. O protocolo era claro: antes de qualquer missão de combate, os pilotos deveriam realizar voos de familiarização exaustivos. A missão primária era o ataque ao solo, varrendo comboios e fortificações inimigas, mas para isso, era imperativo dominar a decolagem e aterrissagem daquele motor colossal, uma tarefa que se provaria muito mais traiçoeira do que o esperado para alguns.
A pista de Tarquinia, úmida e fria, testemunhava a rotina intensa de preparação. O chão batido vibrava sob os cascos dos tratores que moviam os P-47s para o reabastecimento. Os mecânicos brasileiros, treinados em tempo recorde, trabalhavam lado a lado com seus colegas americanos, estudando os diagramas complexos do sistema de injeção e dos oito canhões calibre .50 que armavam as asas. No entanto, o entusiasmo inicial começou a ser substituído por uma tensão crescente, um murmúrio preocupado que se espalhou pelos hangares na medida em que os primeiros acidentes, envolvendo pilotos americanos, começaram a ocorrer de forma inesperada e dramática.
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