Maurício Einhorn - Carinhoso (Pixinguinha)
Автор: Projeto Memória Brasileira
Загружено: 2021-11-03
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Um Sopro de Brasil:
Este vídeo apresenta Carinhoso, de Pixinguinha, num arranjo de Thiago Costa, na belíssima interpretação de Maurício Einhorn, um dos mais importantes instrumentistas de gaita da história da nossa música, nesta noite acompanhado pelos músicos Benjamim Taubkin, piano; Zeca Assumpção, contrabaixo; Guelo e Caíto Marcondes, percussão; Webster Santos, violão; Nelson Rios, Mayra Moraes, Eduardo Bello e Alexandre Razera, no quarteto de cordas e os instrumentistas de sopro Adolfo Almeida Jr., no fagote; Mané Silveira e Teco Cardoso, saxes e flautas e Léa Freire e Mauro Rodrigues, flautas. O vídeo apresenta, ainda, um trecho do ensaio de Maurício Einhorn, acompanhado pelo pianista Benjamim Taubkin, executando Da Cor do Pecado, de Bororó.
O Projeto Memória Brasileira reuniu mais de 250 músicos, num encontro que trouxe ao público alguns dos mestres dos instrumentos de sopro da nossa música.
O evento, realizado entre os dias 6 e 28 de novembro de 2004, no SESC Pinheiros em São Paulo, não se limitou aos espetáculos. Foram realizadas também oficinas musicais, uma instalação e a gravação de um CD e de um DVD duplo.
DVD este, do qual estas imagens são extraídas, editado pela Mutante Filmes, de Cói Belluzzo e Otávio Cury, com a participação na montagem de Tomaz Miguez.
Idealização: Myriam Taubkin e Morris Picciotto.
Direção artística: Myriam Taubkin e Benjamim Taubkin.
Direção de arte, cenário, luz: Márcio Aurélio.
Produção executiva: Barracão Cultural.
Produção: Gabriel Paiva.
Um sopro de Brasil: bons ventos o trazem.
Viajar pelo universo dos instrumentos de sopro é mágico e desafiador. Significa explorar a enormidade de estilos, timbres e sonoridades experimentadas nas tradições do sopro brasileiro, não só nos ambientes de música como também nas mais diversas manifestações culturais que fazem parte do cotidiano popular. O sopro sonoro pode expressar sensações e comunicar por códigos que passam a fazer parte da cultura de um povo. É o assobio que chama o companheiro de turma, que reconhece a beleza de uma mulher ou que identifica o passarinho; é o apito do juiz nas quadras, do guarda no trânsito, do mestre de bateria. numa escola de samba; é o berrante que reúne a boiada, ou a gaitinha que avisa a chegada do amolador de faca. Sopro tem origem na palavra espírito, assim como inspirar-se, que significa estar tomado pelo espírito. Que também origina as palavras vento, fogo e fumaça. E cujo sentido dá título a esse trabalho, embalado na confiança em um grande país.
A respiração é o princípio do sopro. E a natureza inspirou os primeiros instrumentos. Ossos, chifres de animais, conchas, madeiras e folhagens foram moldados a partir da necessidade dos primeiros homens se comunicarem. Fruto da inventividade humana e de uma seleção natural da história, os instrumentos primitivos culminaram nos grupos de madeiras e metais que compõem uma banda de coreto e uma banda sinfônica. E no dia-a-dia, a criatividade popular está presente nos instrumentos de sopro das danças e das festas regionais pelo país.
Um Sopro de Brasil perscruta todas essas possibilidades.
Contando com a inestimável parceria da Petrobras e do SESC São Paulo, junta, numa braçada, grande parte dos artistas que representam o sopro brasileiro, atuantes ou da nossa história. Procura decifrar os mistérios e os limites de cada instrumento, em execuções solo, em pequenos e grandes grupos ou no seio de uma orquestra. Contribui com novos arranjos que trazem outros olhares sobre a nossa música. E, em espetáculos e oficinas, convoca o público e os que querem trilhar o caminho da música a ouvir e tocar com artistas que fazem do sopro a sua vida.
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