A HISTÓRIA EMOCIONANTE DE NOVA LONDRINA – O CORAÇÃO DO NORTE PARANAENSE
Автор: Dela Drone Imagens Aéreas
Загружено: 2025-11-04
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A HISTÓRIA EMOCIONANTE DE NOVA LONDRINA – O CORAÇÃO DO NORTE PARANAENSE
No silêncio das matas do norte do Paraná, o som do vento parecia carregar consigo o chamado do futuro. Era a década de 1940, e aquele território, ainda intocado e coberto por florestas densas, aguardava a chegada dos primeiros homens e mulheres que ousariam transformar o desconhecido em lar.
Entre esses pioneiros estavam José Volpato e seus irmãos — homens de coragem, que deixaram para trás as certezas de suas terras para desbravar o inexplorado. Suas terras ficavam às margens do Rio Paraná, dentro da Gleba Paranapanema, próxima ao Porto São José. Foi ali que começaram a abrir as primeiras picadas, cortando a mata com machados e esperança, unindo o isolamento à civilização do norte paranaense.
O trabalho era árduo. Cada árvore derrubada era uma vitória. Cada caminho aberto, uma promessa. Os Volpato não sabiam ainda, mas estavam escrevendo o primeiro capítulo da história de uma cidade que nasceria sob o signo da coragem.
As matas, que antes abrigavam apenas o canto dos pássaros e o rugido distante das feras, começaram a ecoar novos sons: o barulho dos machados, o ranger das carroças, o riso das primeiras famílias. Era o Brasil interiorano que se movia, impulsionado por um sonho de prosperidade.
Mas o verdadeiro impulso veio em 1952, quando foi criada a Companhia Imobiliária Nova Londrina, com o propósito de loteamento e colonização da Gleba Paranapanema e das terras vizinhas. Com o apoio da companhia, começaram a surgir as primeiras casas, as primeiras ruas, e uma nova comunidade começava a tomar forma no coração do Paraná.
E como todo nascimento precisa de um nome, a cidade foi batizada em homenagem à sua irmã mais velha — Londrina, que já florescia ao sul. Assim surgiu o nome Nova Londrina, carregando o significado de recomeço e esperança. Um nome que soava como um voto de fé, uma extensão de um sonho que se expandia pela terra vermelha do norte paranaense.
O ano era 1952, e as promessas feitas pela Companhia Imobiliária se espalharam rapidamente pelos estados brasileiros. Colonos começaram a chegar de todas as partes do país — gaúchos, paulistas, mineiros e nordestinos. Homens e mulheres com o coração cheio de fé e as mãos calejadas pelo trabalho.
Entre eles, predominavam os gaúchos, que trouxeram consigo seus costumes, suas danças, seu chimarrão e, acima de tudo, sua determinação. Em pouco tempo, o sotaque do sul se misturou ao das outras regiões, e Nova Londrina tornou-se um caldeirão cultural de sotaques, histórias e esperanças.
As primeiras casas erguidas eram simples, de madeira bruta, cercadas por roçados e hortas. O chão de terra batida guardava as marcas das botas e das rodas das carroças. À noite, o céu estrelado iluminava os sonhos dos que haviam deixado tudo para começar de novo.
A fé, como sempre, foi a força motriz dos pioneiros. Reunidos sob barracos improvisados, os colonos erguiam orações pedindo chuva, colheita, saúde e proteção. A primeira cruz fincada em meio à mata foi símbolo de esperança, e o Sagrado Coração de Jesus tornou-se o padroeiro espiritual da nova terra.
O trabalho não parava. De sol a sol, os homens derrubavam árvores, aravam o solo e construíam. As mulheres, com ternura e coragem, cuidavam das casas e das crianças, mantendo viva a chama da união e da fé.
E foi assim, em poucos anos, que Nova Londrina deixou de ser apenas um projeto de colonização e passou a ser um símbolo de resistência e força.
Em 26 de novembro de 1954, o governo estadual assinou a Lei nº 253, elevando Nova Londrina à categoria de município e distrito, desmembrando-a de Paranavaí. Era o reconhecimento oficial de uma conquista que já pulsava no coração do povo.
No dia 7 de janeiro de 1956, a cidade foi oficialmente instalada, marcando o início da vida política e administrativa. Essa data se tornaria, mais tarde, o aniversário cívico de Nova Londrina, celebrado com orgulho e emoção todos os anos, especialmente após a Lei 661/76, que oficializou o dia 15 de março como data de comemoração da instalação da Comarca e da posse do primeiro prefeito eleito.
Nesse mesmo período, a cidade passou a abrigar os distritos de Marilena e Itaúna do Sul, que cresceriam sob sua influência antes de se tornarem municípios independentes. O desenvolvimento urbano era visível. As ruas eram traçadas, as escolas começavam a surgir, o comércio florescia, e a vida comunitária ganhava força.
Com o passar dos anos, Nova Londrina se consolidou como um município próspero e estratégico, ligado a diversas outras cidades que nasceram de seu território. Pelas leis estaduais de 1958 a 1967, novos distritos foram criados, e alguns se emanciparam, como Diamante do Norte, Itaúna do Sul e Marilena — filhas diretas do sonho que nasceu nas margens do Rio Paraná.
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