O processo de reflorestamento da Amazônia após desmatamentos🌱🌿🌲🍃🌴🌍🌳💦
Автор: Operador Fox
Загружено: 2025-04-03
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Indústria do reflorestamento ganha tração na Amazônia com mercado de carbono, ações de ONGs e retomada de políticas públicas
Projetos de restauração vegetal geram emprego e renda, e contribuem para o meio ambiente, invertendo a lógica de depredação que aproxima o bioma do ‘ponto de não retorno’ alertado pela ciência
A queda recente do desmatamento na Amazônia é uma notícia para se comemorar, mas dados científicos mostram que, considerando o histórico de degradação no bioma e a emergência climática, o combate ao corte de árvores, por si só, não é o suficiente. Mais do que nunca, reflorestar é preciso. E pode ser também lucrativo.
Não por menos, a agenda do restauro vem ganhando força. Hoje, existe uma nascente indústria de iniciativas que aliam o reflorestamento à geração de renda, com participação de povos originários e a esperança em um futuro com mais árvores e menos desastres climáticos.
Em 2012, o Brasil assinou o compromisso, no Acordo de Paris, de recuperar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030. A meta ainda está distante, mas, semana passada, o Ministério do Meio Ambiente aprovou uma nova versão do Plano Nacional de Vegetação Nativa (Planaveg), principal política de fomento à restauração, seja por meio da recuperação de áreas públicas ou do incentivo ao ambiente de negócios em torno do reflorestamento.
Existem diferentes iniciativas de recuperação florestal no país. Criado em 2017, o grupo Aliança pela Restauração na Amazônia congrega agentes de múltiplos setores envolvidos no trabalho de restauração. Em 2020, foram identificadas 2.773 iniciativas de reflorestamento, somando 113,5 mil hectares. Destacam-se, por exemplo, o trabalho para recuperar a área degradada da Terra Indígena Puyanawa, no Acre, e o projeto Cacau Floresta, no Pará.
Uma floresta no limite
O reflorestamento é uma urgência. Um estudo publicado este ano pela revista Nature mostra que, após a degradação de quase 20% de sua vegetação original, a Amazônia pode, em 2050, chegar ao ponto de “não retorno”, a partir do qual o restante da floresta não será capaz de se sustentar, e o bioma começaria a sofrer um processo trágico, e sem volta, de savanização.
Como a Amazônia é fundamental para a manutenção do regime de chuvas no Brasil, lavouras no país todo podem ser perdidas.
O principal chamariz é o ainda incerto mercado de crédito de carbono. As novas empresas Re.Green e Mombak, por exemplo, adquiriram terras degradadas em estados como o Maranhão e o Amazonas com o objetivo de restauração. Cada tonelada de carbono que as árvores plantadas tirarem da atmosfera pode ser vendida para empresas interessadas em compensar o planeta por sua poluição. Há pouco, a multinacional Microsoft comprou um projeto da Mombak.
Recentemente, dois projetos de reflorestamento apoiados pelo Floresta Viva Amazonas, do FUNBIO com apoio do BNDES e da Eneva, foram selecionados por edital, com a meta de restaurar 400 hectares na região de Manaus e Presidente Figueiredo, no Amazonas, nos próximos quatro anos.
Em comum, os projetos Restauração Ecológica Produtiva, parceria entre o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), o projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF/INPA) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam); e o Reflora, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), apostam na aliança entre reflorestamento com sistemas agroflorestais e geração de renda para comunidades originárias.
As iniciativas preveem capacitação e uso de mão de obra local, a fim de ajudar a estruturar uma cadeia econômica da restauração ambiental. O objetivo é inverter a lógica de que o ser humano precisa derrubar árvores para ganhar dinheiro.
Milhões de mudas
A gigante Vale, que gerencia a Floresta Nacional de Carajás como forma de compensar por sua operação mineral naquela região do Pará, também investe em ações de reflorestamento. Além da obrigatoriedade de recuperar um milhão de hectares, a empresa estabeleceu a meta voluntária de proteger mais 400 mil hectares e recuperar cem mil. Até aqui, 13.960 hectares foram restaurados por meio dessa ação voluntária.
Uma das startups apoiadas pelo Fundo Vale, a Belterra pretende recuperar 20 mil hectares no estado do Pará até 2030. Na Fazenda São Francisco, no município de Parauapebas, uma antiga área de pastagem, a Belterra hoje mescla várias espécies florestais e de frutos, entre aquelas de ciclo curto, como banana, de ciclo médio, como cacau, e os de ciclo longo, como Jatobá. No local, a startup ainda tem um viveiro que produz cerca de dois milhões de mudas por ano.
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