🔴TRIBUNAL DO JÚRI: M4T0U O MARIDO PARA FICAR COM A HERANÇA (SENTENÇA NA DESCRIÇÃO DO VÍDEO)

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NOTA PARA O YOUTUBE: Este é um documentário educativo e uma notícia baseada em acontecimentos reais. Não toleramos, aceitamos ou promovemos as ações ou crenças das pessoas apresentadas neste vídeo. Este vídeo foi criado com o intuito de educar o público.

SUMÁRIO DE JULGAMENTO:
00:00:00 | POLÍCIA
00:55:45 | PAI DA VÍTIMA
01:33:09 | IRMÃO DA VÍTIMA
02:12:31 | TESTEMUNHAS
04:44:09 | RÉ

RESUMO DA SENTENÇA: 16 ANOS DE RECLUSÃO, REGIME FECHADO.

📄 JULGAMENTO – PRONÚNCIA POR HOMICÍDIO QUALIFICADO POR ENVENENAMENTO (CASO DENIS CARNEIRO)
📌 Processo: 0001509-39.2023.8.13.0319
📍 Comarca: Betim/MG – 1ª Vara Criminal (Competência do Júri)
👤 Ré: Karoline de Paiva Machado
👥 Vítima: Denis Carneiro Afonso Silva
⚖️ Crime imputado: Homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, III e IV, CP – motivo torpe, veneno e recurso que dificultou a defesa)

🧾 Resumo do caso
Segundo a denúncia, Karoline teria matado o companheiro Denis por envenenamento. No dia 11/02/2023, em Betim/MG, ela teria colocado “chumbinho” (terbufós/carbofurano) na bebida que Denis ingeriu antes de viajar para a casa dos pais.
Durante o trajeto, Denis passou mal, parou na rodoviária de Itabirito/MG, apresentou vômitos e diarreia intensos e morreu no local. Laudos periciais confirmaram a presença de veneno nas vísceras da vítima e no copo utilizado.

Familiares relataram histórico de internações anteriores com sintomas compatíveis com intoxicação, suspeitas de tentativas prévias de envenenamento, conflitos no relacionamento, ciúmes, comportamento agressivo da ré e possível interesse patrimonial (casa, carro, seguro, pensão). Testemunhas (funcionária da rodoviária, motorista de aplicativo, policial militar, investigadora) descreveram conduta considerada estranha da acusada e o contexto de oportunidade e vantagem econômica.

A defesa pediu impronúncia/absolvição sumária, alegando ausência de provas de autoria, problemas de saúde e psiquiátricos de Denis, uso de medicamentos, consumo de álcool e o fato de a ré sempre o acompanhar e socorrer.

🔍 Decisão de pronúncia
A juíza reconheceu:

Materialidade: morte e envenenamento comprovados por certidão de óbito e laudos toxicológicos;

Indícios suficientes de autoria contra Karoline, sobretudo pelos depoimentos dos familiares, histórico de episódios suspeitos, contexto financeiro e comportamento da ré no dia dos fatos.

Entendeu que, nesta fase, basta prova da materialidade e indícios de autoria (juízo de acusação), cabendo ao Tribunal do Júri decidir, em definitivo, sobre culpa ou inocência.

As qualificadoras de motivo torpe, uso de veneno e recurso que dificultou a defesa foram mantidas, por não serem manifestamente improcedentes, devendo ser apreciadas pelos jurados em plenário. As teses defensivas de impronúncia ou absolvição sumária foram rejeitadas.

🏛 Outras determinações relevantes

Ré pronunciada pelo crime de homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, III e IV, CP), para ser julgada pelo Tribunal do Júri.

Mantida a prisão preventiva de Karoline, em razão da gravidade concreta dos fatos e garantia da ordem pública.

Determinada a sequência do rito do júri, com cumprimento da fase do art. 422 do CPP após o trânsito em julgado da pronúncia.

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