🔴 Tribunal do Júri: Dalledone e réu enfrentam juiz Thiago Flores promotora e testemunha Moaci | EP 3

Resumo do Caso: Em um julgamento que se estendeu por vários dias e adentrou a madrugada, o Tribunal do Júri de Curitiba condenou Alessandro Meneghel a 34 anos e 6 meses de reclusão, além de 9 meses e 28 dias de detenção, ambos em regime inicial fechado.

A sessão ocorreu durante a 3ª Sessão de Julgamento da 2ª Reunião Periódica de 2017, sob presidência do juiz Thiago Flôres Carvalho. O Ministério Público foi representado pelos promotores Lucas Cavini Leonardi e Ticiane Louise Santana Pereira. A defesa ficou a cargo do advogado Cláudio Dalledone Junior e sua equipe.

Meneghel foi responsabilizado por h0m!cíd!0 qualificado, posse ilegal de 4rma de fogo e direção perigosa, com base nos artigos 121, §2º, incisos I e IV do Código Penal, artigo 16 da Lei nº 10.826/2003 e artigo 309 do Código de Trânsito Brasileiro. O juiz determinou o imediato cumprimento da pena, mantendo a prisão preventiva.

O crime aconteceu em abril de 2012, em Cascavel (PR). Após uma discussão em uma boate, Meneghel ameaçou o policial federal Alexandre Drummond Barbosa. Pouco depois, ele saiu do local, buscou armas de fogo não registradas (uma pistola 9 mm e uma espingarda calibre 12), retornou em uma caminhonete e disp4rou diversas vezes c0ntra a vítima. Em seguida, deu marcha à ré, atingiu o policial e atirou novamente. Alexandre morreu a caminho do hospital.

Meneghel, pecuarista paranaense, foi inicialmente condenado a mais de 34 anos. Posteriormente, sua pena foi reduzida para 29 anos de reclusão. Ele foi preso em outubro de 2019 e cumpria pena na Penitenciária Estadual de Cascavel. No entanto, foi solto em 13 de novembro do mesmo ano para cumprir o restante da pena em regime domiciliar, com base na decisão do STF que derrubou a prisão após condenação em segunda instância.

A defesa afirmou que a soltura respeitou o novo entendimento jurídico e foi realizada dentro da legalidade.