PINOT NOIR, A PREFERIDA DOS ESPECIALISTAS EM VINHO - Gevrey Chambertin.

Descubra as suas características e onde são elaborados os melhores vinhos no mundo.

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00:00 A queridinha.
A Pinot Noir é considerada por muitos especialistas como a rainha das uvas tintas e a preferida entre os entendedores de vinho. Vamos um Gevrey-Chambertin, safra 2012,

00:46 Uva manhosa.
A Pinot Noir é uma de difícil cultivo, mas é um desafio para os vinicultores pela sua capacidade de gerar vinhos de altíssima qualidade. Ela tem a casca fina, não resiste bem ao calor e é uma uva que, em geral, é sujeita à fungos e amadurece cedo, o que acaba restringindo as possibilidades de plantio em muitas partes do mundo

01:56 Romanée–Conti.
A Pinot Noir tem a sua origem na Borgonha e os melhores Pinot Noir do mundo vêm da Borgonha e todos os demais produtores ao redor do globo tem o Pinot Noir da Borgonha como paradigma.
O vinho mais cobiçado do mundo é um Pinot Noir da Borgonha.

02:44 Cem mil reis a garrafa.
Em 2020 a Optim Brasil, um ramo do produtor aqui no Brasil, vendia a garrafa da safra 2015 por 14.900 Euros. Pelo câmbio destes dias, R$ 6,71, algo em torno de R$ 99.979,00.

04:19 Características do vinho.
Os vinhos de Pinot Noir, em geral, mostram no visual baixa a média intensidade de cor. No olfativo, quando jovem, comumente remete inicialmente a frutas vermelhas, como morango, framboesa e cereja. Quando mais evoluídos podem apresentar notas de couro, sottobosco ou até mesmo carne.
No gustativo, em sua maioria, são vinhos de corpo leve a médio, elegantes, com taninos finos e leves, além de acidez elevada.

07:11 Village.
O nosso vinhos é classificado como comunal, Village. Na base da pirâmide dos vinhos da Borgonha estão as apelações regionais. A mais conhecida vem escrito no rótulo Bourgogne e você não sabe em que local da Borgonha as uvas foram colhidas. Mas, há algumas comunas, ou vilas, que no passar das décadas foi comprovado que produzem um vinho de melhor qualidade, por isso foi autorizado que o produtor colocasse o nome da vila no rótulo.

08:39 Gevrey-Chambertin.
O nosso vinho veio de Gevrey-Chambertin, uma das joias da Borgonha, fica no coração da Borgonha, na Côte D’Or. Até 1847, o vilarejo que hoje dá nome à denominação era chamado era Gevrey-en-Montagne, mas ele tinha um vinhedo muito famoso, o Chambertin, classificado como Grand Cru. Então, a vila ganhou permissão do rei para mudar o seu nome, como forma de destacar seu vinhedo de maior prestígio, que era o Chambertin, assim a vila passou a chamar-se Gevrey-Chambertin.

10:23 Coravin.

11:35 Jean-Michel Guillon
O nosso produtor é Jean-Michel Guillon, que é muito respeitado na Borgonha pela qualidade de seus vinhos.

12:39 Safra 2012.
2012 foi uma safra muito difícil na região, com baixa produção, mas com vinhos de ótima qualidade.

13:54 Análise visual.
Tem uma cor cereja escuro com um pouco de rubi, de média intensidade.

14:19 Análise olfativa.
Apresenta intensidade aromática um pouco superior à média, morango, amora, violeta, mignonette e rosa, Em razão da idade tem notas alcaçuz, couro e pele e vegetação rasteira.

15:42 Análise Gustativa.
O nosso vinho é seco. Acidez alta, com delicioso frescor. Tem taninos de intensidade entre baixa e média, aveludados e textura delicada. O álcool é médio e muito bem integrado. Impressionam por seu corpo médio com uma estrutura firme, com um ótimo núcleo de frutas e especiarias. De certa forma ele é poderoso, rico e carnudo.

17:36 Final e guarda.
Tem um final praticamente longo. Um site da Borgonha estima que vinhos Gevrey-Chambertin podem ser guardados entre 10 e 20 anos.

18:42 Conclusão e nota.
Gevrey-Chambertin, safra 2012, produzido por Jean-Michel Guillon é um vinho quase excelente.

19:56 Harmonização
O Gevrey-Chambertin, com seus taninos e estrutura, é uma ótima companhia para carnes vermelhas grelhadas, assadas ou cozidas. Também risotos, principalmente de filé com funghi, e massas.

21:48 Ao redor do mundo.
Também existem Pinot Noir de boa qualidade e com preço mais acessível ao redor do mundo. Nos Estados Unidos: região o Oregon e o Sul da California como Santa Barbara.
Na Nova Zelandia, o destaque são os vinhos de Central Otago.
Na América do Sul, vale a pena provar o Pinot Noir na Patagônia Argentina.
No Chile, o destaque fica para as regiões costeira: Sant Antônio e Leyda.
No Brasil, o destaque fica para o Rio Grande do Sul, na região de Campos de Cima da Serra e também na Campanha Gaúcha.

23:13 Minha dedicação.

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Sou Mauricio Ferreira, um Apaixonado por Vinhos, e minha missão é levar o conhecimento sobre o mundo do vinho de forma simples e descomplicada, de maneira que todos entendam.
Sou Certificado pela Wine & Spirit Education Trust - WSET, Nível 3 e pela
Wine Scholar Guild, no French Wine Scholar - FWS.