Hipertrofia muscular - qual sua importância fisiológica??

As miocinas Catepsina B e Irisina atravessam a barreira hematoencefálica e estimulam a produção de BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), promovendo neurogênese no hipocampo e melhorando funções cognitivas, como memória e aprendizado.

Já a interleucina-6 estimula a lipólise e reduz a gordura visceral, contribuindo para a melhora do metabolismo lipídico e emagrecimento.

Além disso, a interleucina-6 induz a expressão de GLP-1 pelas células L do intestino, aumentando a secreção de insulina e protegendo as células beta pancreáticas contra citocinas pró-inflamatórias.

A interleucina-6 também inibe a produção de TNF e estimula a produção de IL-1ra e IL-10, criando um ambiente anti-inflamatório sistêmico.

Importante salientar que a produção de interleucina-6 pelo músculo durante o exercício é desencadeada por contrações musculares, ativação de vias de sinalização (como calcineurina-NFAT e AMPK), depleção de glicogênio e hipóxia local.

O músculo durante o exercício também libera o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), no entanto, o BDNF produzido pelo músculo não é liberado na circulação e não atua de forma endócrina, sendo assim, ele exerce seus efeitos de maneira autócrina ou parácrina dentro do próprio músculo, contribuindo para processos como a ativação da AMPK e a oxidação de lipídios.

Já a proteína 1 semelhante à folistatina atua no aumento da função endotelial e promove angiogênese, contribuindo para a saúde cardiovascular.

E a interlecuina-15 melhora a estrutura da pele e retarda o envelhecimento cutâneo, mediado por mecanismos dependentes da proteína AMPK.